Condomínios devem ficar atentos à Regra de Sitter
Condomínios devem ficar atentos à Regra de Sitter
É compreensível que nesses tempos bicudos, as pessoas evitem despesas. Todavia, em se tratando de imóveis, muitas vezes é bom não confundir gasto com investimento. Segundo a Lei de Sitter, cada centavo (mal) poupado na manutenção de um imóvel, precisará será multiplicado por cinco dentro de um ano, e assim sucessivamente, numa progressão exponencial. Desta forma, seja em uma casa ou num condomínio, é econômico dar solução imediata a problemas que apareçam.
Sinais de enfraquecimento da economia
Não está funcionando mais a política de aquecer a economia só na base do consumo: apenas nos últimos 5 anos, a taxa de crescimento do consumo das famílias caiu para menos da metade. Acrescente-se a esse indicador um PIB de meros 0,8% (1º trimestre de 2012), uma alta taxa de inadimplência e o endividamento generalizado da população, e teremos uma ideia do esgotamento desse projeto econômico. Uma lembrança: imóvel não é consumo, é investimento.
Vai sobrar mão de obra no mercado
Depois de três anos de forte crescimento, a construção civil começa a desacelerar, segundo todos os indicadores disponíveis. Caiu de modo significativo o número de lançamentos e, junto com eles, as vendas de imóveis na planta. Mesmo os imóveis prontos, novos e usados, estão enfrentando retração, apesar dos bancos terem aberto os cofres para empréstimos ao setor. Muito provavelmente, lá pelo final do ano já deverá sobrar mão de obra no mercado.
Redes sociais geram negócios
Nos últimos tempos, não é mais possível se dissociar marketing imobiliário digital de redes sociais, especialmente Facebook e Twitter. No entanto, muita gente ainda se pergunta – e com razão – se o tempo gasto com amigos on line e com seguidores é recompensado financeiramente. A resposta é sim, desde que essas ferramentas não sejam vistas apenas como um quadro de anúncios ou como um espaço de autopromoção. O segredo está na interação inteligente.
Consórcios perdem clientela
Quem quer ou precisa adquirir um imóvel logo, não pode nem ouvir falar em lance ou sorteio; para esses (a maioria absoluta), a opção é o financiamento. Verdade que os consórcios imobiliários chegaram a ensaiar uma reação em 2011, mas de janeiro a abril deste ano sofreram uma retração superior a 6%. Com os juros em queda acelerada, deverão perder ainda mais clientes, que estão se transferindo para os mútuos habitacionais. A recuperação, se vier, precisará passar pela redução da taxa de administração.
Feirão da Caixa terá seu próprio site
Está programado para este mês o lançamento, pela CEF, de um site contendo ofertas imobiliárias de empresas parceiras, que funcionará como se fosse um feirão permanente. No segundo semestre, o site também disponibilizará um espaço através do qual os clientes da Caixa poderão enviar a documentação necessária à análise de pedido de financiamento habitacional e lá mesmo receber a resposta a sua pretensão.
Corretoras de Imóveis serão maioria em 2018
De acordo com levantamento efetuado pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis, por volta de 2018 as mulheres serão maioria na profissão – atividade até hoje dominada pelos homens. Em 1995, o sexo feminino detinha somente 8,3% do mercado; dez anos depois, essa fatia pulou para 21%, e hoje já alcança dois terços. O maior percentual de corretoras é encontrado na região Norte / Nordeste, onde a participação das mulheres chega a 40%.
Banco do Brasil corta juros do Financiamento Imobiliário
O Banco do Brasil, quinto maior operador de financiamentos imobiliários do País, entrou de novo na onda dos juros baixos. A partir de hoje, a taxa que antes era de 10% ao ano (mais TR), foi reduzida para 8,9% a.a. para todos os clientes do banco, em financiamentos habitacionais de até R$ 500 mil. Se o mutuário pagar as prestações pontualmente, essa taxa ficará reduzida a 8,4%; e se o cliente receber o seu salário via BB, a taxa cairá ainda mais, para 7,9% ao ano. O crédito imobiliário vale para imóveis residenciais, novos ou usados, e alcança até 90% do valor do imóvel.
Maior rigor para financiar construtoras com dinheiro do FGTS
O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço avisou que, a partir de julho, a liberação de recursos do FGTS para financiar imóveis novos, só ocorrerá após comprovada a regularidade da situação dos trabalhadores na construção e a qualidade dos materiais e dos fornecedores. Os interessados na aquisição de imóveis novos deverão levar à CEF o memorial descritivo da obra, para análise prévia. A ideia é excluir desse mercado empresas consideradas inidôneas.