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Os 07 Pecados que as empresas cometem no Marketing Online

A internet já está na pauta de qualquer empresa como parte da estratégia de marketing. Dentro desse cenário são empresas atracando-se nesse grande oceano de possibilidades, apostando suas fichas no “milagroso” marketing online.

Porém, a despeito do enorme interesse, o número de empresas e o volume de investimentos nessa área está muito aquém do potencial. E proporcional ao número de empresas que buscam aumentar suas vendas no ambiente online, há um grande número de empresários alegando não ter obtido qualquer sucesso com essa tecnologia, e que se desiludiu com o site, com a rede/mídia social x ou y.

Essas contradições deixam muitos empresários inseguros sobre entrar nesse mercado ou não, investir – ou não – no marketing online.

Mas afinal, o que acontece de fato? Porque muitas tentativas neste ambiente resultam em fracasso?

Certamento não temos todas as respostas – até porque a compreensão fina dos problemas precisa considerar o ambiente interno e externo de cada empresa – mas podemos elencar aqui 07 pecados (erros) cruciais que impedem ou dificultam o sucesso das empresas na internet.

1) Não ter um Site com domínio próprio

O maior de todos os erros, o maior de todos os pecados “webianos”. O site é a sua loja na internet, seu endereço próprio, é onde poderá efetuar suas conversões, conversar com seus clientes, personalizar produtos e serviços de acordo com a sua identidade visual. E principalmente podemos considerar a principal porta de entrada pelos mecanismos de busca. A inexistência de um domínio próprio gera a sensação de baixo profissionalismo, sem contar a completa falta de controle sobre o ambiente de negócios.

2) Ignorar o Google+

Esse talvez depois do site próprio fosse o maior erro cometido pelas empresas. O mais interessante é que os próprios profissionais do marketing o descartam. O grande problema e que a grande maioria não compreendeu de fato o que é o Google+. Para o Google a sua rede é muito mais do que uma simples rede. É o local na qual vai concentrar todos os serviços do Google, inclusive o que o próprio Google chama de “real autor”, que é na prática localizar de fato quem produz conteúdo na web. É através da autoridade web que o Google vem implementando o ranqueamento nas buscas orgânicas. Na qual o resultado orgânico das buscas será completamente afetado, ou seja, se você tem o perfil no Google+ e esse perfil é considerado produtor de conteúdo, a sua marca terá grandes possibilidades de ficar bem posicionada em detrimento de quem não está na rede do Google e de quem não produz conteúdo.

3) Concentrar a sua vida online em uma única rede ou mídia social (Facebook)

É preciso ficar claro para os empresários que nenhuma rede ou mídia social está completamente sob o seu controle. Da mesma maneira que surgem, podem desaparecer, e estão sujeitas às mudanças de acordo com os interesses de seus donos, sejam mudanças na política de privacidade ou no funcionamento da rede. E principalmente estão sujeitas a problemas técnicos, podendo parar de funcionar ou funcionar de maneira limitada. Se a sua marca ficar presa a uma única rota de comunicação com os seus clientes, e essa rota for bloqueada, acabou o contato, tudo que foi feito ficará perdido, e você terá que recomeçar do zero. É preciso diversificar os canais de comunicação de sua empresa, até para atingir novos públicos.

4) Misturar perfil pessoal com o da empresa

Pode parecer óbvio para alguns a necessidade de separar o individual do empresarial, seja no ambiente online ou offline, mas a mistura dessas “duas personalidades” na WEB é um erro muito comum, que demostra despreparo e desconhecimento das práticas do Marketing online.

É como se a internet não fosse “tão importante assim”. No ambiente offline praticamente todo mundo separa pessoa física da jurídica, com administração de contas, tempo, recursos, relações, etc., completamente separadas. Pois ainda há uma enorme parcela de empresários que pensa que “tudo bem, na internet pode fazer de qualquer jeito”.

5) Não utilizar as ferramentas para empresas nas mídias redes sociais

O trabalho de marketing online tem que ser elaborado de acordo com os procedimentos naturais de marketing, não se pode separar o marketing tradicional do marketing na internet. O marketing é um só, as plataformas é que são diferentes. Portanto, ignorar as ferramentas de marketing elaboradas para as empresas na internet é um erro que pode impedir as empresas de alcançarem o grande público na WEB. Existe um senso comum de que apenas precisamos criar perfis nas redes sociais e sair postando conteúdo e tudo vai funcionar. Não: é preciso medir, avaliar e replanejar, e para isso existem ferramentas – algumas gratuitas – de grande valia.

6) Não conhecer o público-alvo

Esse é básico, né? Como você pretende vender sem saber pra quem? Qual o sentido de oferecer uma Ferrari para quem só consegue comprar um Gol? Apesar de ser (mais um) aspecto óbvio, tem muita empresa atuando na WEB sem fazer pesquisa de mercado. Criam perfis e saem postando sem saber para quem estão postando, sem a preocupação de planejar as suas postagens de acordo com seu público alvo.

7) Não medir o alcance

Não se pode avaliar se a sua ação está dando certo se não temos informações do nosso alcance. Como um atleta só consegue saber o resultado do seu treino com números, após as provas e de alcançar o seu objetivo que é a vitória. O marketing no ambiente online segue a mesma cartilha. Antes de qualquer coisa temos que definir quais as métricas serão adotadas para medir o desempenho. O número de curtidas, visitas, interações, o alcance, vendas enfim, temos uma série de métricas que podem parametrizar nossa estratégia de comunicação e marketing.

Empresas procuram talentos nas redes sociais

Captação de talentosCada vez mais as empresas buscam talentos nas redes sociais brasileiras. Até pouco tempo atrás, o que era sabido do entrevistado estava escrito apenas no currículo. Hoje, há diferentes formas de procurar saber se aquele candidato é o mais adequado à vaga. Empresários e headhunters contam com as mídias sociais na hora de analisar o pretendente ao cargo. É o que garante José Augusto Figueiredo, Chief Operations Officer da DBM na América Latina. “As empresas procuram identificar talentos e a forma como as pessoas se expressam no mundo. Pessoas têm crenças e fazem afirmações sobre o que acreditam e essas não são verdades absolutas. Muitas vezes, uma determinada afirmação vai contra o que um potencial contratante busca”, acredita ele.

Saber que as empresas estão de olho no seu perfil nas mídias sociais não deve fazer com que você se distancie delas, pelo contrário. Quem pleiteia uma vaga de emprego hoje em dia deve usar esse meio a seu favor. “Eu me pergunto por que alguém que está à procura de emprego investe tempo preparando um currículo e deixa o perfil nas redes sociais desatualizado e com informações pobres sobre a sua vida profissional?”, salienta o diretor da Esperienza, Agência Web, Cassiano Antequeira. Nota-se um certo desleixo com o marketing pessoal nas redes sociais por parte de vários candidatos.

É importante ressaltar que as redes sociais podem ser usadas contra ou a favor do candidato, mas sempre em conjunto com o currículo e a entrevista pessoal. “As ferramentas de recrutamento e seleção não podem ser utilizadas de forma isolada e a mídia social não foge à regra”, ressalta a gerente de desenvolvimento humano da Accesstage, Maria José Lopes.

Redes sociais para todos os interesses

Há diferentes tipos de redes sociais, cada uma com as suas particularidades e o seu público dominante. Enquanto o popular Orkut e o Facebook são, muitas vezes, mais usados para manter contato com amigos e compartilhar fotos, o Twitter veio como meio-termo, já que há pessoas que fazem uso pessoal do microblog, compartilham emoções e acontecimentos rotineiros, bem como pessoas que usam para disponibilizar conteúdo do seu interesse, escrevem sobre a profissão e o dia a dia na carreira, até dicas e vagas na área.

O LinkedIn é uma rede social voltada para o uso profissional, nele, as pessoas dispõem os interesses profissionais, áreas de atuação, assim como os nomes das empresas pelos quais já passaram e o cargo ocupado. É possível, ainda, manter contato com pessoas da mesma área por meio dos fóruns de discussão e fazer network.

Um desses casos foi o de Simone Momesso, é um exemplo de quem usa a rede com intuito profissional. Por meio de sua conta no LinkedIn, ela encontrou trabalho. “Participo de um grupo de discussão no LinkedIn, no qual, o moderador sempre incentiva a interação entre os membros com encontros presenciais. Em um desses encontros, conheci o dono de empresa especializada em RH que comentou sobre vagas em aberto na minha área. Ali mesmo, já conversamos e serviu de pré-seleção, depois fui encaminhada à organização que estou trabalhando atualmente”, comenta.

“O Twitter é um canal eficiente para a divulgação de posições de especialistas e médias lideranças, uma vez que essas vagas são as mais procuradas por candidatos jovens. Já o LinkedIn é uma ferramenta de hunting, pois, por meio dela, conseguimos identificar e abordar profissionais altamente qualificados que, muitas vezes, não têm os seus currículos disponíveis no mercado”, afirma Luiz Alencar, consultor e diretor-comercial da STAUTRH.

Identidade virtual como apresentação corporativa

Ter um perfil em alguma rede social implica assumir uma identidade digital e é parte obrigatória de qualquer plano de marketing pessoal na Internet. Existem pessoas que buscam “intelectualizar” o seu perfil nas redes sociais citando grandes autores ou aderindo a comunidades de filósofos, por exemplo, ao passo que outros disponibilizam informações falsas por não levarem a sério a rede social, como quem diz que é astronauta, nas ocupações, ou que preenche as informações de estudos com o título da Universidade de Harvard sem tê-lo, por exemplo. “É preciso procurar estabelecer um perfil profissional verdadeiro, aquilo que de fato a pessoa é”, garante José Augusto Figueiredo, da DBM.

Uma identidade digital é construída com opinião, a forma como ela é dada é que precisa de atenção. “O que é compartilhado na rede não tem mais volta. É o mesmo cuidado que temos que ter ao falar de alguém ou expressar uma opinião na empresa ou na vida pessoal. Temos de nos atentar ao risco de que, ao escrever algo na rede social, estamos dando uma prova escrita daquilo que pensamos ou de como agimos”, defende Antequeira, da Esperienza.

“Participar de comunidades como Odeio acordar cedo ou Odeio meu chefe, fazer postagens com críticas a expatrões, ex-colegas e outras empresas em que tenha trabalhado são algumas características que podem eliminar um candidato de um processo seletivo”, enfatiza o coach do IBC, José Roberto Marques.

Já que as empresas buscam talentos nas redes sociais, é hora de caprichar no conteúdo do seu perfil e se colocar em evidência nas mídias sociais.

Fonte: Gestão & Negócios

Empresas procuram experts em redes sociais e mídia online

Experts em mídias sociaisCriar ações para vender um apartamento no Twitter, convidar o piloto Rubens Barrichello para inaugurar um blog institucional ou antecipar vídeos de campanhas publicitárias no YouTube. Essas são algumas das tarefas dos profissionais da nova mídia que começam a povoar as corporações. Empresas como Tecnisa, LG Electronics, O Boticário e Totvs já recrutaram executivos para adequar estratégias de marketing tradicionais às redes sociais e ferramentas on-line.

Segundo a Resch Recursos Humanos, a demanda pela função começou a crescer há cerca de dois anos. A maior parte dos executivos contratados tem formação em comunicação e marketing, além de experiência anterior em sites e agências de produção on-line. Alguns estão sendo recrutados até em salas de aula, durante os cursos de MBA em marketing.

Dentro das empresas, o profissional da nova mídia comanda equipes enxutas e, no geral, responde à gerência de marketing. Ele precisa ter disposição para passar até 12 horas seguidas diante do computador e ser curioso para garimpar novidades na web. Além disso, deve ser bem articulado para convencer a empresa sobre a importância das campanhas digitais. Entre suas atribuições está também fazer a intermediação entre a companhia e as agências terceirizadas que desenvolvem projetos on-line sob encomenda. “Os profissionais de nova mídia estão sendo contratados principalmente pelos setores de serviços e de bens de consumo”, afirma Margot Nick, gerente de projetos da consultoria Kienbaum, especializada na seleção e recrutamento de executivos. Continue lendo Empresas procuram experts em redes sociais e mídia online

O que as empresas buscam nas Redes Sociais?

Redes SociaisEstudos realizados pela empresa Deloitte com mais de 400 companhias apontam que elas estão buscando participar das comunidades virtuais, principalmente para realizar propaganda espontânea e fidelizar os seus clientes.

Quando o assunto se trata de obstáculos, as empresas acham que fazer com que as pessoas participem e atrair membros para as suas comunidades, estão entre as maiores barreiras encontradas atualmente para conseguir sucesso na mídias sociais

Principais objetivos corporativos do uso de redes sociais.

01. Gerar propaganda boca-a-boca – 38%
02. Aumentar a lealdade dos consumidores – 34%
03. Aumentar a presença do produto/marca – 30%
04. Trazer ideias externas para a empresa – 29%
05. Melhorar a qualidade do atendimento ao cliente – 23%
06. Aumentar as vendas – 22%
07. Melhorar a eficácia das relações públicas – 20%
08. Melhorar a relação com parceiros – 19%
09. Inovar os modelos de negócio – 17%
10. Reduzir gastos com suporte ao cliente – 16%
11. Reduzir gastos com aquisição de clientes – 15%

Os maiores obstáculos para o sucesso nas redes sociais.

01. Conseguir pessoas que participem – 30%
02. Atrair membros para a comunidade – 24%
03. Fazer com que as pessoas voltem – 21%
04. Encontrar tempo para gerenciar a comunidade – 19%
05. Encontrar pessoas para popularizar seu perfil – 14%
06. Conseguir verba para mais funções – 13%
07. Falta de experiência no gerenciamento de comunidades – 12%
08. Conseguir verba para facilitadores – 10%

Fonte: Information Week