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Os números da internet no Brasil

Os números da InternetSegundo dados do instituto Ibope Media, o Brasil registrou o acesso de 94,2 milhões de internautas no último mês de dezembro. O número de internautas ativos no país (acesso à internet em casa ou no trabalho) já ultrapassa os 50 milhões. Os números empolgam o setor de e-commerce, que atualmente, já movimenta US$ 17,7 bilhões por ano. A média de consumo dos brasileiros em compras on-line chegou a US$225,00 no último ano. São números que crescem anualmente e levam a uma conclusão lógica: a internet está bombando e quem hoje não está explorando esse mercado (ou está explorando de forma precária) está perdendo dinheiro.

A inclusão digital de 40 milhões de pessoas da classe C, entre 2003 e 2011, impulsionou o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Com a compra de mais computadores e smartphones, o acesso doméstico à internet cresceu. Em 2007, 49% das conexões aconteciam em lan houses e 40% nos domicílios. Em 2011, as casas se consolidaram como principal local de acesso, com participação de 67%.

Segundo o índice Brasscom de Convergência Digital (IBCD), o país obteve a pontuação 7,04 (em escala até 10) e cresceu 4% em 2012 em comparação à edição de 2011. Os acessos à banda larga no Brasil cresceram 116% nos 18 meses anteriores à divulgação do resultado. Em agosto, foram 82 milhões de conexões de banda larga no país, embora 60% apresentassem velocidade abaixo da média mundial, de 2,3Mbps.

O Brasil acumulou 25,5 milhões de conexões banda larga em dezembro de 2012, somando pontos de acesso móveis e fixos, excluindo smartphones. Em dezembro de 2011, eram 21,7 milhões de acessos (crescimento de 17,5% no período). Separado os pontos de acesso fixos e móveis de janeiro a junho, as redes portáteis correspondiam a 35% do total (cerca de 6,1 milhões) – sem considerar o segundo semestre de 2012. Em 2011, somavam 5,5 milhões (25,3). No primeiro semestre DE 2012, as conexões de banda larga representaram 31% dos lares com acesso à web no país.

Invista em midias sociais

Em 2012, os usuários da internet brasileira passaram em média mais tempo online por mês que os de outros 8 países latino-americanos: 27 horas. Sites de redes sociais detiveram o maior percentual deste tempo (36%), liderados pelo Facebook, com quase 44 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2012, 22% a mais que em 2011.

Aposte suas fichas no ecommerce

A audiência da internet no Brasil continuou relativamente jovem, com 18% dos usuários com idades entre 18-24 anos e 30% entre 25-34. O comércio eletrônico continuou crescendo, com 9% de aumento de visualizações. O Mercado Livre continua líder em audiência, com mais de 14 milhões de visitantes em dezembro.

Smartphones e tablets vão dominar

As visualizações de páginas em dispositivos como smartphones e tablets (não PCs) bateram recorde, com quase 6%. O consumo de vídeo online cresceu 18%. O YouTube continuou sendo o principal site de video, seguido pelo VEVO. O uso de vídeo no Facebook teve o crescimento mais rápido, 400%. (G1, dados da ebit, acesso 11.3.2013).

O que esses números podem significar para você

Essencialmente que existe um mercado gigantesco para ser explorado. Um número muito grande de pessoas acessa a internet para comprar produtos e serviços ou, pelo menos, para obter referência sobre determinado produto ou serviço. É importante salientar que o Rio Grande do Sul é campeão na utilização de internet no Brasil, em Porto Alegre metade da população urbana tem acesso à WEB.

Repetindo o primeiro parágrafo, se você tem um negócio (de qualquer tamanho) e não está explorando esse filão, então está perdendo dinheiro. Pior do que isso: é grande a chance da internet crescer a ponto de tirar do mercado empresas que não aderiram à WEB (com raras exceções).

Continue navegando nos links abaixo e descubra alternativas para entrar nesse mercado.

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Se você está despertando agora para esse universo, talvez queira conferir os textos abaixo:

  1. É importante ter um site?
  2. Pequenas empresas devem ter um site na WEB?
  3. Criar site é uma ciência: contrate um profissional
  4. A internet é o meio mais barato e eficaz para divulgar seus produtos

Se você já tem um site, talvez se interesse por estas informações:

  1. Seu site fez o volume de vendas ou contatos aumentarem significativamente? Veja o que pode estar errado
  2. Quando vale a pena reformular seu site: sempre
  3. Como aparecer no Google pode fazer diferença
  4. Campanha de link patrocinado é uma ciência: só contrate profissionais

O Brasil já está na Internet, e você?

Publicidade OnlineApesar de um significativo número de empresas brasileiras – sobretudo pequenas e médias – ainda estarem fora da internet, fica cada vez mais claro para os gestores a importância da internet no Brasil, algo que poderia ser comparado com ficar fora das “páginas amarelas” na década de 80, ou seja, quem está fora da internet está perdendo dinheiro. E isto é um fato.

O número de acessos em banda larga no Brasil alcançou 89 milhões em novembro/2012, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o que representa um crescimento de 147% desde dezembro de 2010. Conforme o órgão federal, mais 6 milhões de domicílios brasileiros passaram a ter acesso à internet, o que posiciona o país como o quinto mercado online no mundo e o 7º em audiência de internet.

A comScore divulgou um estudo feito sobre dados de seu serviço Video Metrix, sobre a atividade de vídeo online no Brasil. Apontado como o sétimo mercado do mundo no segmento, o país contou com uma audiência de 43 milhões de espectadores únicos em dezembro de 2012. Além da posição do Brasil em relação ao resto do mundo, a análise da comScore ainda apontou as empresas mais bem sucedidas por aqui: o YouTube, Vevo, Facebook, e Globo, nesta ordem. O Facebook, que conta com 17,5 milhões de espectadores únicos e apresentou um crescimento de quase 400% no último ano (o maior entre os Top 10), tornando-se o principal destino das redes sociais. O Yahoo!, com 6,2 milhões de espectadores, também apresentou um crescimento forte – na marca de 318%.

O IAB Brasil (Internet Advertising Bureal Brasil) estima que o investimento em publicidade online será 13,7% do bolo total após os números consolidados de 2012, o que colocaria o meio online como o segundo mais importante — atrás apenas da TV aberta, que possui mais da metade da divisão. Ainda de acordo com o eMarketer, o Brasil chegaria ao fim de 2012 com US$ 15,5 bilhões investidos em publicidade online, número que subiria para US$ 20,3 bilhões ao fim de 2013. Nesse ritmo, segundo estimativas do ZenithOptimedia, as cifras colocariam o país na quinta posição globalmente até 2014, ultrapassando pela primeira vez o Reino Unido.

E o que todos esses números significam para você que está pensando em entrar nesse mercado?

Para responder essa pergunta é preciso considerar dois conceitos básicos, sendo um deles evidente com base nos números acima:

  1. a internet está bombando. Estima-se que o varejo eletrônico em 2013 atinja a cifra de R$ 40 bilhões (*). Para os interessados em divulgar suas marcas, saiba que em 2012 96% dos consumidores utilizaram a internet para buscar informações sobre produtos que comprariam no Natal (**).
  2. a internet veio para somar. A mídia online não substitui os meios tradicionais de publicidade, trata-se de uma alternativa para faturar ainda mais, e deve ser considerada sob o seguinte aspecto: tudo na internet é mais barato, é o melhor índice custo/benefício para publicidade.

Ou seja, os números acima significam que a cada minuto fora da WEB, você está perdendo dinheiro. Isso significa que você deve sair correndo e fazer um site de qualquer jeito? Não! Vamos abordar em outro post os primeiros passos para quem deseja aparecer na internet.

A força da mídia digital segundo criador das flash mobs

Mídia DigitalFlash mobs viraram coisa séria, agora são para valer”, constata o jornalista norte-americano Bill Wasik, o criador das manifestações-relâmpago convocadas por e-mail e mensagens de texto por celular, realizadas no início da década passada.

“As pessoas descobriram o poder das ferramentas digitais”, avalia ele, comentando o uso das redes sociais na organização de protestos – das grandes manifestações da Primavera Árabe às concentrações dos “indignados” na Espanha e às ações de adolescentes nos EUA.

Em entrevista à Folha por e-mail, Wasik, hoje editor da revista Wired, lembra como lhe veio a inspiração, em 2003, para montar uma manifestação de curtíssima duração, parecendo surgir do nada e esfumaçando-se tal como havia começado.

“Estava tomando banho quando surgiu a ideia. Simplesmente queria ver o que poderia acontecer, então tentei levar o projeto adiante.”

Foi por e-mail que Wasik convocou a primeira flash mob. Tomou providências para ocultar sua identidade e, no dia 27 de maio, mandou mensagens por celular a pouco mais de 60 amigos e conhecidos.

O texto começava assim: “Você está convidado para participar da Mob, um projeto que cria uma inexplicável multidão de pessoas por dez minutos ou menos”. E pedia para que o sujeito retransmitisse a convocação.

Não deu em nada. A polícia ficou sabendo e bloqueou a entrada da loja de Nova York onde seria realizada a manifestação. O jornalista insistiu no projeto: “Como a primeira tentativa foi frustrada pela polícia, decidi tentar novamente. Acabei realizando sete flash mobs no total, de junho a setembro de 2003”.

Wasik diz que era “semianônimo”: assinava as convocações só como Bill. Ele assumiu a criação dos eventos em 2006, em artigo na Harpers. “A experiência de ver a ideia se tornar viral é uma das razões que me fizeram escrever sobre a internet e que me trouxeram para a Wired.”

TAPETE DO AMOR

As manifestações eram bem-humoradas e rápidas. Na primeira que deu certo, cerca de 200 pessoas entraram na seção de tapetes da loja Macy’s, pararam em um ponto e disseram aos funcionários que procuravam por um “tapete do amor”.

Na de maior sucesso, na loja de brinquedos Toys”R”Us, cerca de 400 pessoas se concentraram diante de um gigantesco dinossauro de brinquedo, “interagindo” com a fera com urros e gemidos.

“Àquela altura, as pessoas já tinham compreendido a ideia, e as flash mobs se disseminaram pelo mundo”, diz Wasik. Com o tempo, o caráter das manifestações mudou, havendo desde campanhas publicitárias até grandes movimentos sociais.

“As pessoas descobriram o poder das ferramentas digitais –quão rapidamente podem convocar grupos e quão facilmente podem ficar conectadas em redes via aparelhos móveis”, diz Wasik.

E conclui: “As ‘flash mobs’ foram um experimento meio bobo, mas serviram para demonstrar o poder dessa mídia digital. Hoje, em alguns desses movimentos sociais, eles usam as mesmas ferramentas digitais, mas agora em coisas sérias, para valer”.

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Fonte: Folha de São Paulo

Empresas procuram talentos nas redes sociais

Captação de talentosCada vez mais as empresas buscam talentos nas redes sociais brasileiras. Até pouco tempo atrás, o que era sabido do entrevistado estava escrito apenas no currículo. Hoje, há diferentes formas de procurar saber se aquele candidato é o mais adequado à vaga. Empresários e headhunters contam com as mídias sociais na hora de analisar o pretendente ao cargo. É o que garante José Augusto Figueiredo, Chief Operations Officer da DBM na América Latina. “As empresas procuram identificar talentos e a forma como as pessoas se expressam no mundo. Pessoas têm crenças e fazem afirmações sobre o que acreditam e essas não são verdades absolutas. Muitas vezes, uma determinada afirmação vai contra o que um potencial contratante busca”, acredita ele.

Saber que as empresas estão de olho no seu perfil nas mídias sociais não deve fazer com que você se distancie delas, pelo contrário. Quem pleiteia uma vaga de emprego hoje em dia deve usar esse meio a seu favor. “Eu me pergunto por que alguém que está à procura de emprego investe tempo preparando um currículo e deixa o perfil nas redes sociais desatualizado e com informações pobres sobre a sua vida profissional?”, salienta o diretor da Esperienza, Agência Web, Cassiano Antequeira. Nota-se um certo desleixo com o marketing pessoal nas redes sociais por parte de vários candidatos.

É importante ressaltar que as redes sociais podem ser usadas contra ou a favor do candidato, mas sempre em conjunto com o currículo e a entrevista pessoal. “As ferramentas de recrutamento e seleção não podem ser utilizadas de forma isolada e a mídia social não foge à regra”, ressalta a gerente de desenvolvimento humano da Accesstage, Maria José Lopes.

Redes sociais para todos os interesses

Há diferentes tipos de redes sociais, cada uma com as suas particularidades e o seu público dominante. Enquanto o popular Orkut e o Facebook são, muitas vezes, mais usados para manter contato com amigos e compartilhar fotos, o Twitter veio como meio-termo, já que há pessoas que fazem uso pessoal do microblog, compartilham emoções e acontecimentos rotineiros, bem como pessoas que usam para disponibilizar conteúdo do seu interesse, escrevem sobre a profissão e o dia a dia na carreira, até dicas e vagas na área.

O LinkedIn é uma rede social voltada para o uso profissional, nele, as pessoas dispõem os interesses profissionais, áreas de atuação, assim como os nomes das empresas pelos quais já passaram e o cargo ocupado. É possível, ainda, manter contato com pessoas da mesma área por meio dos fóruns de discussão e fazer network.

Um desses casos foi o de Simone Momesso, é um exemplo de quem usa a rede com intuito profissional. Por meio de sua conta no LinkedIn, ela encontrou trabalho. “Participo de um grupo de discussão no LinkedIn, no qual, o moderador sempre incentiva a interação entre os membros com encontros presenciais. Em um desses encontros, conheci o dono de empresa especializada em RH que comentou sobre vagas em aberto na minha área. Ali mesmo, já conversamos e serviu de pré-seleção, depois fui encaminhada à organização que estou trabalhando atualmente”, comenta.

“O Twitter é um canal eficiente para a divulgação de posições de especialistas e médias lideranças, uma vez que essas vagas são as mais procuradas por candidatos jovens. Já o LinkedIn é uma ferramenta de hunting, pois, por meio dela, conseguimos identificar e abordar profissionais altamente qualificados que, muitas vezes, não têm os seus currículos disponíveis no mercado”, afirma Luiz Alencar, consultor e diretor-comercial da STAUTRH.

Identidade virtual como apresentação corporativa

Ter um perfil em alguma rede social implica assumir uma identidade digital e é parte obrigatória de qualquer plano de marketing pessoal na Internet. Existem pessoas que buscam “intelectualizar” o seu perfil nas redes sociais citando grandes autores ou aderindo a comunidades de filósofos, por exemplo, ao passo que outros disponibilizam informações falsas por não levarem a sério a rede social, como quem diz que é astronauta, nas ocupações, ou que preenche as informações de estudos com o título da Universidade de Harvard sem tê-lo, por exemplo. “É preciso procurar estabelecer um perfil profissional verdadeiro, aquilo que de fato a pessoa é”, garante José Augusto Figueiredo, da DBM.

Uma identidade digital é construída com opinião, a forma como ela é dada é que precisa de atenção. “O que é compartilhado na rede não tem mais volta. É o mesmo cuidado que temos que ter ao falar de alguém ou expressar uma opinião na empresa ou na vida pessoal. Temos de nos atentar ao risco de que, ao escrever algo na rede social, estamos dando uma prova escrita daquilo que pensamos ou de como agimos”, defende Antequeira, da Esperienza.

“Participar de comunidades como Odeio acordar cedo ou Odeio meu chefe, fazer postagens com críticas a expatrões, ex-colegas e outras empresas em que tenha trabalhado são algumas características que podem eliminar um candidato de um processo seletivo”, enfatiza o coach do IBC, José Roberto Marques.

Já que as empresas buscam talentos nas redes sociais, é hora de caprichar no conteúdo do seu perfil e se colocar em evidência nas mídias sociais.

Fonte: Gestão & Negócios

O que as empresas buscam nas Redes Sociais?

Redes SociaisEstudos realizados pela empresa Deloitte com mais de 400 companhias apontam que elas estão buscando participar das comunidades virtuais, principalmente para realizar propaganda espontânea e fidelizar os seus clientes.

Quando o assunto se trata de obstáculos, as empresas acham que fazer com que as pessoas participem e atrair membros para as suas comunidades, estão entre as maiores barreiras encontradas atualmente para conseguir sucesso na mídias sociais

Principais objetivos corporativos do uso de redes sociais.

01. Gerar propaganda boca-a-boca – 38%
02. Aumentar a lealdade dos consumidores – 34%
03. Aumentar a presença do produto/marca – 30%
04. Trazer ideias externas para a empresa – 29%
05. Melhorar a qualidade do atendimento ao cliente – 23%
06. Aumentar as vendas – 22%
07. Melhorar a eficácia das relações públicas – 20%
08. Melhorar a relação com parceiros – 19%
09. Inovar os modelos de negócio – 17%
10. Reduzir gastos com suporte ao cliente – 16%
11. Reduzir gastos com aquisição de clientes – 15%

Os maiores obstáculos para o sucesso nas redes sociais.

01. Conseguir pessoas que participem – 30%
02. Atrair membros para a comunidade – 24%
03. Fazer com que as pessoas voltem – 21%
04. Encontrar tempo para gerenciar a comunidade – 19%
05. Encontrar pessoas para popularizar seu perfil – 14%
06. Conseguir verba para mais funções – 13%
07. Falta de experiência no gerenciamento de comunidades – 12%
08. Conseguir verba para facilitadores – 10%

Fonte: Information Week