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Mercado imobiliário: procura-se bons profissionais

Emprego para bons profissionaisÀ despeito de variações regionais, os anos de 2008 a 2010 foram marcados por um “boom imobiliário” no Brasil, turbinado pelo crédito imobiliário farto.

O brasileiro nunca foi um primor de consumidor. Nós pagamos os carros mais caros do mundo, a internet mais cara, a ligação de celular mais cara , os pedágios mais caros, uma das maiores cargas tributárias do planeta, e em nenhum dos casos citados acima usufruímos dos melhores produtos ou serviços. Via de regra, pagamos preços de 1º mundo por coisas de 3º, 4º, 5º (…) mundo.

Seria diferente no mercado imobiliário? Não foi!

Não pela qualidade dos imóveis, pois não falta tecnologia para a indústria brasileira… Mas sabidamente São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília – por exemplo – tem m2 mais caros do que Manhattan, Paris, Londres, Madri, etc., e a infraestrutura, bem, isso todo mundo sabe como é… quem tem mais de 8 anos de idade e trabalha para ganhar dinheiro sabe que o preço dos imóveis no Brasil atingiu níveis inexplicáveis para a realidade do país.

Esse fenômeno decorre de uma aberração cultural: o brasileiro avalia o custo das coisas pelo preço da parcela mensal que ele vai pagar, e o critério é rasteiro: cabe ou não no bolso naquele momento.

Simples assim. Alegria dos bancos.

Sem enxergar o custo final da mercadoria, o brasileiro perdeu a referência e tomou um balão do poder econômico, que está “ligado” nos costumes locais: passamos a pagar até 10 vezes mais pelo preço do imóvel, tudo isso em um período de absoluta estabilidade de preços.

O mercado de imóveis usados (conhecido como “avulsos” ou “terceiros”) passou a refletir essa falta de referência, sacudido basicamente por 3 mecanismos básicos:

a) mecanismo de defesa: pessoas que desejam vender seu imóvel atual para comprar um novo se sentem inseguras com a perspectiva do novo imóvel ser muito mais caro, algo como perder o “timing” do negócio e se ver sem um ou outro imóvel (vendeu o velho e agora não consegue comprar um novo). Reagem elevando excessivamente o preço do imóvel atual;

b) mecanismo de status: as pessoas em geral, e os brasileiros em especial, sempre acham que seu patrimônio é mais valioso do que o dos outros e se divertem com essa condição. Com a escalada (insana) de preços, basta o cidadão ouvir que seu vizinho vendeu o imóvel por “x” (embora o vizinho não tenha contado que entrou carro, apartamento e chácara “lá longe” no negócio) que o imóvel dele automaticamente valerá “x + y” em dinheiro, onde “y” é qualquer coisa a mais. Além disso, o brasileiro achou chiquérrimo “dormir com um patrimônio de R$ 100 mil e acordar com R$ 1 milhão”;

c) mecanismo de crédito: foi-se o tempo que as pessoas juntavam dinheiro para comprar imóveis, faziam permutas, etc. Hoje em dia, entre 80 e 90% dos negócios envolvendo imóveis “avulsos” são feitos através de financiamentos. Ou seja, o cidadão “compra” imóvel sem dinheiro. Isso é bom? Muita gente vai dizer que sim… há controvérsias… mas é inegável que essa “facilidade” encarece a mercadoria.

Todos esses fatores contribuíram para que o preço dos avulsos também explodisse.

Sem referência, com expectativa de aumento incessante de preços, contando (infelizmente) com a falta de credibilidade dos corretores de imóveis (profissional criado aos milhares para tapar buracos nos plantões de venda), vivemos um mercado baseado no achismo.

A relação do corretor de imóveis com os proprietários tornou-se a mais superficial possível. Acabam sendo raras as situações de consultoria imobiliária. As imobiliárias ligam para os proprietários para pedir “autorização de divulgação” e este define: “quero x (ou x+y) na mão”, seja lá o que isso signifique.

A turma do Ibape (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias) deve estar com os “cabelos em pé”. Todo mundo sabe que avaliação de imóveis é uma função técnica… porém, difícil é encontrar uma técnica que explique a atual dinâmica de preços de mercado.

Não se pode falar em queda de preços, sobretudo em mercados altamente demandados como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Mas podemos certamente falar em ajuste de preços (estabilidade ou pequenas reduções aqui e ali).

O mercado de lançamentos pisou no freio em 2011 e os primeiros meses de 2012 já mostram que o tempo de “venda de apartamento como pipoca em porta de circo” passou. Arriscaria dizer que estamos entrando em uma fase mais racional do mercado imobiliário.

Mercado racional combina perfeitamente com bons profissionais, e é exatamente isso que as imobiliárias estão procurando agora.

Os próximos meses serão marcados pelo estreitamento da relação entre proprietários e compradores através de corretores de imóveis melhor preparados, profissionais que “escutam” as partes, se interessam pelas necessidades dos clientes e procuram oferecer soluções que realmente atendam a essas necessidades.

Dentro dessa tendência existem também um processo de ajuste de preços através de avaliações imobiliárias baseadas em critérios técnicos.

Ou seja, a estabilização do mercado, longe de ser má notícia, abre boas perspectivas para quem aposta no profissionalismo.

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José Ruiz
Gerente Comercial da CENTURY 21 Global Imóveis

As razões para compartilhar suas ideias no trabalho

Compartilhar ideias no ambiente de trabalhoSão Paulo – Qual sua atitude quando tem uma ideia? Fica na defensiva com receio de ter sua ideia “roubada”? “Quem rouba ideias ou projetos não se sustenta ao longo prazo; quem tem boas ideais sempre as terá”, afirma Celia Spangher, headhunter, coach e Diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores.

Para Telma Sassaroli, psicóloga, especialista em gestão de pessoas e diretora de serviços da SimGroup, a estratégia para que sua ideia seja apresentada para a liderança sem que outras pessoas “roubem” o crédito é buscar aliados. “Envolva mais de um colega de trabalho, pois uma boa ideia não se estabelece sozinha e estes reconhecerão que a ideia veio de você”, explica.

Confira abaixo algumas vantagens apontadas pelas especialistas para você compartilhar suas ideias:

Boas ideias são difíceis de serem protegidas

A chance de seu colega de trabalho ter a mesma ideia que você não é remota, por isso as especialistas afirmam que proteger a ideia não é o foco. Para que sua ideia seja mensurável, avalie se é de fácil implementação, quais áreas de sua empresa seriam beneficiadas e quais são as principais melhorias.

A palavra chave é a confiança, de acordo com Celia, uma ideia ou projeto não deve ser motivo de divisão e sim de colaboração entre os colegas de trabalho.

“Quanto mais aberto o profissional for na hora de receber contribuições, críticas e sugestões, mais produtivo se torna o processo”, afirma Celia.

Além disso, o mais gratificante é perceber o próprio crescimento pessoal e do grupo. Desfrute das vantagens de obter outras visões sobre o mesmo assunto.

Reconhecimento

Para Telma, toda empresa garimpa profissionais que tenham proatividade e uma vez que o profissional demonstra ter esse diferencial, será lembrado em ocasiões como promoções e projetos especiais.

Os líderes que são admirados normalmente não questionam o crédito, eles fazem questão de compartilhar o reconhecimento de um projeto com sua equipe.

“Em um ambiente favorável, o profissional deve se sentir totalmente à vontade para compartilhar suas ideias ou projetos, porque sabe que tanto a liderança quanto seus pares valorizarão e contribuirão para o seu sucesso”, diz Celia.

Fonte: Exame

Motivação dentro das organizações

Motivação no ambiente de trabalhoMuito se ouve falar sobre motivação dentro de um ambiente de trabalho. Mas realmente o que vem a ser MOTIVAÇÃO? Quando abordamos este tema, abre-se um campo enorme de entendimento sobre o real significado desta palavra. Podemos dizer que MOTIVAÇÃO é quando fazemos algo que nos é prazeroso, nada mais que isso. Pois tudo aquilo que fazemos com gosto, satisfação e acima de tudo com zelo, estamos ativando naturalmente a nossa motivação.

Este tipo de sentimento ou reação, é sempre expressado de dentro para fora da pessoa, e não através imposição. É muito fácil quando os gestores colocam seus colaboradores em uma sala e utiliza vários recursos para mostrar o que é motivação. Mas aí vem a pergunta: Isto realmente vai motivar alguém? Na maioria das vezes não, porque o ambiente de trabalho não propicia este tipo de sentimento. Não estou dizendo que palestras, filmes ou depoimentos não sejam oportunos, mas são sim, ferramentas a serem utilizadas para tal objetivo.

São muitos fatores que podem levar um individuo a se desmotivar. Dentre eles podemos destacar a desvalorização pessoal,falta de oportunidades de crescimento profissional, carência de um plano de carreira, baixos salários, falta de benefícios, enfim, são inúmeros fatores que podem nortear este sentimento.

Sendo assim, vamos analisar se estamos fazendo a coisa certa para buscar a sua motivação enquanto gestor ou a de seus colaboradores.

O que um gestor pode fazer para manter sua equipe motivada? É preciso ter espírito de liderança, buscar um relacionamento de confiança entre líder e equipe. Uma boa relação precisa deste sentimento. Sempre jogar limpo com seus colaboradores, conhecê-los, ajudar de maneira cordial e ser duro na hora certa, sempre buscando solucionar os problemas junto a sua equipe, de forma a impactar o mínimo possível o ambiente de trabalho. E por ultimo oferecer a capacitação ideal para as funções, pois o que mais atrapalha um ambiente de trabalho é a falta de capacitação para o crescimento profissional. Este deve ser um dos principais focos do gestor, manter um nível satisfatório de colaboradores capacitados para exercer as principais funções dentro da equipe. Estamos falando em multifuncionalidade. Isso torna o individuo mais valorizado e consequentemente mais motivado a aprender e se desenvolver, facilitando para o gestor quando for necessário o remanejamento de pessoal.

E qual é o papel do colaborador para se manter motivado? Primeiramente é saber o que você quer profissionalmente. É buscar fazer realmente o que gosta ou tem dom. Nunca esperar que a empresa ou seu gestor lhe ofereça capacitação, e sim buscar uma especialização. O mercado esta carente de profissionais capacitados ou especializados. Conquiste a confiança do seu gestor, e busque os estudos, pois é ele que vai lhe garantir um futuro melhor e te manter motivado.