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Clusterização – A importância da navegação do cliente na loja virtual

A importância da clusterização para sua loja virtualSaber o quê, para quem, em que momento e de que forma determinado produto ou serviço deve ser ofertado compõem os parâmetros fundamentais para qualquer estratégia empresarial bem sucedida.

Por Rafael Campos é Executivo de Vendas da VTEX.
Com certeza alguma vez na sua vida você já entrou em uma dessas grandes lojas que vendem todos os tipos de televisões. Logo um vendendor se aproximou e perguntou “Olá, o que está procurando?”. Talvez um homem executivo e de classe alta e uma senhora de 90 anos, dona de casa, respondam a mesma coisa: “Oi, quero uma televisão”. Mas de fato, o que eles buscam é igual?

Ao fazer essa pergunta, o vendedor, na verdade, inicia um processo mental de clusterização, ou seja, identificação de qual é o perfil do cliente para poder ofertar o melhor produto. Talvez uma segunda pergunta seja “Para qual finalidade você quer uma televisão?”. O executivo dirá “Para assistir jogos com meus amigos no fim de semana!” e a senhora diga “Para ver minha novela!”. O homem vai gastar R$ 3.000 em uma TV LED 3D, enquanto a dona de casa vai gastar R$ 800 em uma TV de Tubo antiga. Pronto, suas reais necessidades foram atendidas.

Se no mundo físico esse processo é tão comum, desde lojas de televisão, lojas esportivas, eletrodomésticos e todas as demais, então por que quando o cliente acessa sua loja virtual a primeira coisa que ele vê são 50 tipos de produtos?

Agora imagine você indo a uma loja comprar um tênis para correr aos fins de semana. Ao se aproximar do vendedor, você naturalmente falaria “Quero um tênis”, correto? A resposta dele seria “Para tênis, temos esses 50 pares diferentes!”. Você fica louco, pois não sabe qual é o melhor para você, que já está sentindo uma dorzinha no joelho, não acha aquela marca preferida que sempre compra e os tênis que você viu rapidamente estão acima dos R$ 300 que quer gastar.

O processo de clusterização é tão importante e tão racional que esquecemos da importância que ele tem. Se navegarmos por 10 lojas brasileiras, nove não fazem nenhum tipo de clusterização e a única que faz, ainda faz de forma simples. Agora, se navegarmos em lojas que possuem alta taxa de conversão, é possível verificar que o processo de clusterização é feito logo na primeira página. Algumas lojas como Pro Flowers, Wag.com e BestBuy possuem sistemas claros para clusterização do cliente, facilitando que ele encontre o que realmente precisa e não produtos de uma forma geral.

Mas se o processo é tão racional e em uma loja virtual não há o vendedor, como clusterizar corretamente a fim de gerar um processo simples de seleção de produtos e compra? Talvez essa resposta valha, de fato, alguns milhões, pois ela não é de domínio público, somente a loja e seus gestores possuem essas informações. São anos de experiência, pesquisas e conhecimento para saber clusterizar corretamente. Mas aqui vão algumas dicas que poderão ajudar você a clusterizar corretamente:

O que eu vendo? O que uma floricultura online vende? Se você pensou “Flores”, parabéns, está errado! A última coisa que ela vende é flor. Ela vende sentimento, pedido de namoro, desculpas, presentes para secretárias.

Para quem eu vendo? Para quem uma loja de brinquedos online vende? Se você pensou “Para crianças”, desculpa, mas você errou novamente! Agora se você pensou “claro que não é criança, são os pais!” ERROU DE NOVO! O foco são os executivos que esqueceram que é aniversário do filho do seu patrão. Para o filho do seu vizinho que te ajudou no fim de semana a arrumar a cozinha. O seu filho você leva na loja física, se diverte e brinca com ele!

Faça o teste da vovó. Coloque-a sentada na frente do computador e acesse sua loja. Se ela conseguir fazer a compra sem problemas, perfeito, sua loja tem uma excelente clusterização ou você tem uma vó hightech. Se ela tiver dificuldades, não pense “ela é velha”, pense que a dúvida dela deve ser de muitos compradores que não finalizaram o processo pelo mesmo motivo.

Vá a uma loja física que se assemelhe a sua loja da internet. Converse com os vendedores, fale com os clientes, extraia informações valiosas que estão espalhadas em diversos níveis.

Uau, sua taxa de conversão é de 3%! Lembre-se que 97% desistiram da compra! Vá atrás deles, pergunte por que eles não compraram.

Como aparecer no Google pode fazer diferença

Site não aparece no GoogleSe o seu site não aparecer no Google então ele não existe? Bem, a frase é um pouco exagerada, digamos uma meia verdade. Quem não aparece no Google perde muitos negócios. Vamos explicar.

Você já procurou sua empresa no Google? Não vale digitar o nome de sua empresa. Digite palavras relacionadas ao seu negócio. Em qual página seu site se encontra? O duro é pesquisar a posição do site para 10 palavras-chave ESSENCIAIS para seu negócio e descobrir que seu site não aparece nem na quinta página. Sinto lhe dizer, mas se isso estiver ocorrendo, significa que você está perdendo muitos negócios na WEB.

A boa notícia é que esse problema tem solução: existe uma técnica chamada SEO (Search Engine Optimization) que prepara o seu site para ser indexado pelos mecanismos de busca. Se você ainda não partiu para este tipo de investimento, saiba que atrair visitantes para o seu site através de links patrocinados custa dinheiro. As visitas decorrentes de um melhor posicionamento do seu site nos mecanismos de buscas são gratuitas: investimento em SEO vale cada centavo.

Porque otimizar meu site?

Atualmente o Brasil tem mais de 90 milhões de internautas, e deste número uma parte importante é cliente em potencial. O estudo “Decodificando as Necessidades Digitais”, realizado pela consultoria TNS Research International, apontou que é do costume dos brasileiros consultar sites na internet antes de efetuar uma compra. E mais, os consumidores comentam entre si sobre suas experiências de compra e qualidade do produto ou serviço.

A pesquisa constata que 92% dos usuários pesquisam sobre o produto/serviço que desejam adquirir em sites de e-commerce ou comparam preços em lojas virtuais. Outros 76% buscam esses dados em fóruns ou blogs, onde a interação e palpites são mais valorizados. Outra constatação importante para as marcas é que 56% dos entrevistados escrevem em blogs, 42% leem blogs de desconhecidos, 63% comentam experiências sobre produtos e serviços e 52% acessam essas mídias para conseguir informações sobre o que esperam comprar.

Perceba que quase 100% das pessoas pesquisam na internet produtos e serviços que desejam adquirir. O ponto de partida para a esmagadora maioria dessas pesquisas é o mecanismo de busca (Google, Bing, Yahoo, AOL, etc.). Google possui 84% do market share no Brasil, ou seja, quase 90% dessas pessoas vão recorrer ao Google para encontrar referência de produtos ou serviços.

Não aparecer no Google não significa que sua empresa não existe. Mas você estará perdendo dinheiro por isso..

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Se você está despertando agora para esse universo, talvez queira conferir os textos abaixo:

  1. Conheça os números da internet, são impressionantes
  2. É importante ter um site?
  3. Pequenas empresas devem ter um site na WEB?
  4. Criar site é uma ciência: contrate um profissional
  5. A internet é o meio mais barato e eficaz para divulgar seus produtos

Se você já tem um site, talvez se interesse por estas informações:

  1. Seu site fez o volume de vendas ou contatos aumentarem significativamente? Veja o que pode estar errado
  2. Quando vale a pena reformular seu site: sempre
  3. Campanha de link patrocinado é uma ciência: só contrate profissionais

Pequenas empresas na internet

Pequenas empresas na internetPequenas empresas devem ter um site na WEB? Sim! A internet é o meio mais eficaz, universal e barato para você divulgar seus produtos e serviços.

Se você é pequeno, o uso da internet é mais importante ainda, porque disputar o mercado através dos meios tradicionais de divulgação custa caro e muitas vezes será inviável competir com o orçamento para publicidade de grandes empresas.

Quanto custam alguns minutos de TV? Mesmo 1/4 de página em um jornal de grande circulação tem preços proibitivos para muitos negócios.. São poucas as empresas que conseguem manter um outdoor em vias de grande circulação. E todos esses meios, caríssimos, tem impacto momentâneo para os seus negócios..

Já a internet, além do baixo custo, coloca no mesmo patamar empresas pequenas e grandes no que diz respeito aos resultados orgânicos do Google, por exemplo. Você sabe o que isso significa?

Procure descobrir o que a otimização de websites pode fazer pela sua empresa.

Quanto menor a sua empresa, mais bem vinda é a internet como ambiente de comunicação… e comunicação é a alma do negócio. Existem vários cases de pequenas empresas que se agigantaram na WEB. Podemos comparar esse fenômeno com o de pequenos artistas que atingem um grande sucesso na internet através do Youtube, por exemplo.

As vendas no comércio eletrônico brasileiro devem atingir R$ 28 bilhões em 2013, quando o segmento pode superar 50 milhões de consumidores, conforme projeções traçadas pela empresa especializada em dados do setor, e-bit.

“A tendência é que o ano apresente resultado melhor que 2012 em virtude da retomada do crescimento econômico e da aceleração das vendas de dispositivos móveis como tablets e smartphones”, afirmou a e-bit. A previsão para 2013 representa crescimento de cerca de 24% sobre os R$ 22,5 bilhões faturados em 2012, excluindo serviços e ofertas em sites de compras coletivas, por exemplo.

Por menor que seja a tua empresa, a internet vai sempre representar a oportunidade de “colocar uma vitrine em uma via de grande circulação”. E mais importante do que isso: investir na WEB não significa rejeitar os meios tradicionais que a sua empresa já atual. A internet veio para somar.

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Se você está despertando agora para esse universo, talvez queira conferir os textos abaixo:

  1. Conheça os números da internet, são impressionantes
  2. É importante ter um site?
  3. Criar site é uma ciência: contrate um profissional
  4. A internet é o meio mais barato e eficaz para divulgar seus produtos

Se você já tem um site, talvez se interesse por estas informações:

  1. Seu site fez o volume de vendas ou contatos aumentarem significativamente? Veja o que pode estar errado
  2. Quando vale a pena reformular seu site: sempre
  3. Como aparecer no Google pode fazer diferença
  4. Campanha de link patrocinado é uma ciência: só contrate profissionais

Mercado de Internet: a importância do seu site

A importância do seu siteIndependente do ramo ou tamanho da sua empresa, ter um site na internet é praticamente uma obrigação, algo como ter um telefone ou um cartão de visitas. Como uma empresa sobreviveria sem um telefone? Embora não tão radical assim (ainda), em determinados segmentos uma empresa fora da internet está praticamente fora do mercado.

A internet é um importante meio de comunicação de massa, uma forma simples e eficaz de divulgar seus produtos e serviços. Um site na internet é um vendedor que trabalha 24 horas por dia, 7 dias por semana.

É na internet que as pessoas encontram nomes, endereços, produtos, serviços e informações. É através do site na internet que seu cliente pode ver a empresa por dentro, ter conhecimento de seu potencial e de sua estrutura. É quase um selo de qualidade. Se a empresa não tem um site na Internet as pessoas colocam em dúvida sua credibilidade e seu potencial. É muito comum ouvirmos expressões tais como: “Ih… Não tem nem site. Esta empresa, não deve ser uma empresa muito boa” (apesar de ser um conceito altamente questionável).

Sua presença na internet é imprescindível, e a boa notícia é que além de ser fácil ter um site, este será o meio mais eficaz, universal e barato para você divulgar seus produtos e serviços.

Mais importante do que ter um site é ter um planejamento de marketing digital. Esse é o tipo de investimento com retorno garantido, é uma consultoria que vai conduzir os trabalhos para as melhores tecnologias que permitirão você ganhar dinheiro através da WEB.

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Se você está despertando agora para esse universo, talvez queira conferir os textos abaixo:

  1. Conheça os números da internet, são impressionantes
  2. Pequenas empresas devem ter um site na WEB?
  3. Criar site é uma ciência: contrate um profissional
  4. A internet é o meio mais barato e eficaz para divulgar seus produtos

Se você já tem um site, talvez se interesse por estas informações:

  1. Seu site fez o volume de vendas ou contatos aumentarem significativamente? Veja o que pode estar errado
  2. Quando vale a pena reformular seu site: sempre
  3. Como aparecer no Google pode fazer diferença
  4. Campanha de link patrocinado é uma ciência: só contrate profissionais

Os números da internet no Brasil

Os números da InternetSegundo dados do instituto Ibope Media, o Brasil registrou o acesso de 94,2 milhões de internautas no último mês de dezembro. O número de internautas ativos no país (acesso à internet em casa ou no trabalho) já ultrapassa os 50 milhões. Os números empolgam o setor de e-commerce, que atualmente, já movimenta US$ 17,7 bilhões por ano. A média de consumo dos brasileiros em compras on-line chegou a US$225,00 no último ano. São números que crescem anualmente e levam a uma conclusão lógica: a internet está bombando e quem hoje não está explorando esse mercado (ou está explorando de forma precária) está perdendo dinheiro.

A inclusão digital de 40 milhões de pessoas da classe C, entre 2003 e 2011, impulsionou o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Com a compra de mais computadores e smartphones, o acesso doméstico à internet cresceu. Em 2007, 49% das conexões aconteciam em lan houses e 40% nos domicílios. Em 2011, as casas se consolidaram como principal local de acesso, com participação de 67%.

Segundo o índice Brasscom de Convergência Digital (IBCD), o país obteve a pontuação 7,04 (em escala até 10) e cresceu 4% em 2012 em comparação à edição de 2011. Os acessos à banda larga no Brasil cresceram 116% nos 18 meses anteriores à divulgação do resultado. Em agosto, foram 82 milhões de conexões de banda larga no país, embora 60% apresentassem velocidade abaixo da média mundial, de 2,3Mbps.

O Brasil acumulou 25,5 milhões de conexões banda larga em dezembro de 2012, somando pontos de acesso móveis e fixos, excluindo smartphones. Em dezembro de 2011, eram 21,7 milhões de acessos (crescimento de 17,5% no período). Separado os pontos de acesso fixos e móveis de janeiro a junho, as redes portáteis correspondiam a 35% do total (cerca de 6,1 milhões) – sem considerar o segundo semestre de 2012. Em 2011, somavam 5,5 milhões (25,3). No primeiro semestre DE 2012, as conexões de banda larga representaram 31% dos lares com acesso à web no país.

Invista em midias sociais

Em 2012, os usuários da internet brasileira passaram em média mais tempo online por mês que os de outros 8 países latino-americanos: 27 horas. Sites de redes sociais detiveram o maior percentual deste tempo (36%), liderados pelo Facebook, com quase 44 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2012, 22% a mais que em 2011.

Aposte suas fichas no ecommerce

A audiência da internet no Brasil continuou relativamente jovem, com 18% dos usuários com idades entre 18-24 anos e 30% entre 25-34. O comércio eletrônico continuou crescendo, com 9% de aumento de visualizações. O Mercado Livre continua líder em audiência, com mais de 14 milhões de visitantes em dezembro.

Smartphones e tablets vão dominar

As visualizações de páginas em dispositivos como smartphones e tablets (não PCs) bateram recorde, com quase 6%. O consumo de vídeo online cresceu 18%. O YouTube continuou sendo o principal site de video, seguido pelo VEVO. O uso de vídeo no Facebook teve o crescimento mais rápido, 400%. (G1, dados da ebit, acesso 11.3.2013).

O que esses números podem significar para você

Essencialmente que existe um mercado gigantesco para ser explorado. Um número muito grande de pessoas acessa a internet para comprar produtos e serviços ou, pelo menos, para obter referência sobre determinado produto ou serviço. É importante salientar que o Rio Grande do Sul é campeão na utilização de internet no Brasil, em Porto Alegre metade da população urbana tem acesso à WEB.

Repetindo o primeiro parágrafo, se você tem um negócio (de qualquer tamanho) e não está explorando esse filão, então está perdendo dinheiro. Pior do que isso: é grande a chance da internet crescer a ponto de tirar do mercado empresas que não aderiram à WEB (com raras exceções).

Continue navegando nos links abaixo e descubra alternativas para entrar nesse mercado.

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Se você está despertando agora para esse universo, talvez queira conferir os textos abaixo:

  1. É importante ter um site?
  2. Pequenas empresas devem ter um site na WEB?
  3. Criar site é uma ciência: contrate um profissional
  4. A internet é o meio mais barato e eficaz para divulgar seus produtos

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  1. Seu site fez o volume de vendas ou contatos aumentarem significativamente? Veja o que pode estar errado
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Moda e Marketing Digital em Porto Alegre

Moda e marketing digital em Porto AlegreO e-commerce de moda vem ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro. Segundo, o E-bit, referência no fornecimento de informações do comércio eletrônico nacional, o mercado da moda e acessórios está entre os primeiros lugares no ranking de produtos mais vendidos. Para explicar este fenômeno, descobrir como este processo funciona, e ainda passar algumas dicas de posicionamento para as marcas, o CEO da Fabulosa Ideia, Rafael Terra, ministra hoje, dia 11 de abril, às 19h30, no Nós Coworking (Porto Alegre, Av. Cristóvão Colombo 545 / 5º andar) o workshop Marketing Digital e Universo da Moda.

Entre os temas abordados estão: evolução do marketing de moda, moda X comportamento online, e-commerce de moda, ações de engajamento de marcas de moda nas redes sociais e cases de marcas nacionais e internacionais. “Vivemos a ‘Era da Imagem’ e com as redes sociais as marcas de moda podem tirar muito proveito disso, já que é a essência de seus negócios” acredita Terra.

O encontro, com vagas limitadas, é destinado a profissionais de moda e de comunicação, empreendedores, comerciantes, lojistas, e estudantes.

Sobre o palestrante
Rafael Terra é CEO da Fabulosa Ideia, empresa especializada em ações de marketing em redes sociais, assessoria de comunicação 2.0, produção e design de conteúdo. Jornalista com especialização em Marketing Digital (ESPM Sul) é professor das disciplinas de Marketing de Busca, Redes Sociais, RP Digital e Criatividade em Propaganda das instituições: ESPM, Senac, IERGS, Escola do Marketing Digital e Unicruz. Também é um dos palestrantes de marketing digital mais requisitados do sul, com mais de 40 palestras em 2012. Tem no currículo o planejamento de ações para mais de 70 marcas, entre elas: Red Bull, Santander Cultural, Seven Boys, GBOEX, InterCity Hotéis, Spirito Santo entre outras. Também traz na bagagem atuação em importantes veículos de comunicação online: Terra, clicRBS, Zero Hora e Hagah. Já realizou a cobertura dos maiores eventos de redes sociais do Brasil, como InfoTrends, Circuito 4×1 e Social Media Week.

Big Show em Porto Alegre

A Big Show, a maior feira de tecnologia e inovação de varejo do mundo, chegou ao fim nesta quarta-feira (16), em Nova York – e uma comitiva organizada pela CDL Porto Alegre está trazendo à capital gaúcha as últimas novidades do setor.

A missão internacional, que acompanhou as atividades da feira, vai apresentar, com exclusividade, o que mais chamou a atenção de seus integrantes em um evento especialmente desenhado para quem quer estar em dia com os temas e tendências varejistas.

O evento será realizado dia 29 de janeiro, às 9h, no Teatro do Bourbon Country, e traz, entre os convidados, o especialista em marketing da Ponto de Referência, Fred Alecrim; o empresário José Roberto Resende, administrador de empresas com foco no varejo e consultor em inteligência de mercado, e o professor Marcos Nannetti, sócio e diretor comercial da EAC Software, empresa especializada em ERP para varejo.

“O Pós-NRF vai compartilhar as novidades vistas no Big Show 2013, mostrando aos nossos lojistas o que o varejo mundial tem de melhor. É a oportunidade de acompanhar as tendências e tecnologias vistas durante a feira, em Nova Iorque, agora em plena Capital gaúcha”, antecipa o presidente da CDL Porto Alegre, Gustavo Schifino.

Temas como marketing, branding, operação de lojas, e-commerce, tecnologias e merchandising, além das mudanças pelas quais o varejo está passando atualmente, com a introdução do mundo digital e das redes sociais no comércio, foram alguns dos temas abordados nas palestras da Big Show 2013.

Entre os discursos mais importantes que serão relembrados e analisados pelo comitê que participou da feira está o do ex-secretário das Nações Unidas e ganhador do Nobel da Paz, Kofi Annan, que falou sobre como construir nações fortes. Já o impactante Howard Schultz, presidente da tradicional rede de cafeterias Starbucks, falou sobre liderança consciente: como a indústria de varejo pode fomentar a criação de empregos, carreiras e a prosperidade econômica global.

O futuro das vendas no atacado

Business to businessOutra constante nas operações atacadistas é a complexidade, deficiências e alto custo das estruturas de venda tradicioenal. Uma solução inovadora, abrangente e de baixo custo de operação é o uso da operação de e-commerce B2B (Business to Business) complementado ou substituindo a estrutura tradicional de vendas. Numa estrutura tradicional de distribuição atacadista os problemas mais comuns são: o alto custo da estrutura seja em recursos humanos ou despesas como locomoção, viagens, hospedagens e outras; abrangência ao mercado limitada a estrutura física da equipe e/ou a viabilidade econômica do custo da venda, considerados os fatores: margem do produto, porte do cliente e distâncias.

Ou seja, os fatores citados e diversos outros não citados conspiram para que boa parte do mercado potencial não seja alcançado pela estrutura de vendas tradicional, provavelmente um mercado mais pulverizado, mas cuja somatória em muitos casos é maior que o próprio mercado e que a estrutura tradicional de vendas consegue atingir. Discrepâncias na qualidade do atendimento, nos setores onde a estrutura de atendimento é eficaz e comprometida, o atendimento é a satisfação dos clientes e, consequentemente, os resultados são bons.

Já onde a qualidade da estrutura e o comprometimento não são bons o inverso acontece, com os resultados não sendo os ideais. Há dependência de variáveis difíceis de controlar. A comunicação com o cliente não é feita diretamente pela empresa, mas por um intermediador que muitas vezes na pratica é o único ou o principal elo com a empresa. Inclusive em alguns casos com o risco deste relacionamento ser colocado à serviço de algum concorrente.

Nas estruturas tradicionais de vendas a tendência é que sejam oferecidos e vendidos as comodities e os hits, pois geram valores de vendas maiores e mais rapidamente, mas nem sempre são os produtos que geram maior margem para a empresa ou aqueles que ela esta mais interessada em alavancar as vendas. Um subproduto desta situação, é que em muitos casos o cliente simplesmente desconhece o potencial de vendas dos produtos não oferecidos ou até mesmo desconhece os produtos B2B.

As possibilidades de vantagens da distribuição por e-commerce B2B são cada vez maiores, como por exemplo: O custo da operação online tende a ser uma fração do custo da operação tradicional; Atendimento 24 horas por dia ao cliente todos os dias da semana; Tendência a aumentar as reposições, pois passam a ser feitas a qualquer momento e por iniciativa do cliente e não apenas quando o cliente recebe uma visita ou um contato da estrutura de vendas tradicional; Abrangência da operação a todo o mercado potencial sem limitações para atingir qualquer cliente de qualquer perfil ou potencial; Capturar novos clientes que podem se cadastrar automaticamente, dentro de regras de credito e fornecimento segmentadas, inclusive aprovações e limites definidos pela empresa distribuidora.

Citei algumas vantagens e facilidades para a empresa, mas na minha concepção o modelo de e-commerce B2B tem dois aspectos que são muito inovadores e que tendem a influenciar diretamente as operações de distribuição no futuro: A possibilidade de ter um canal de comunicação com os clientes com forte penetração e aceitação, principalmente para uso do marketing digital. Alguns exemplos são: campanhas de incentivo, lançamentos de produtos, tutoriais digitais, TV sobre IP empresarial, comunidades de relacionamento. Na comunicação digital e interativa com os clientes, a imaginação e criatividade é o limite.

É a empresa falando diretamente com o cliente sem intermediários. A segunda grande inovação são as possibilidades na logística de suprimentos e gestão, considerado que o sistema online opera linkado aos demais sistemas da empresa, em especial a ERP (Enterprise Resource Planning) por web service. Esta realidade permite que simultaneamente a empresa B2B distribuidora esteja com a operação comercial tendo sua demanda absorvida pela gestão do Supply Chain, praticamente em tempo real permitindo ajustes muito mais rápidos na gestão de suprimentos. Inclusive é possível trabalhar com a disponibilidade além do estoque disponível, também com o planejamento de produção.

Neste caso enquanto houver estoque o site B2B disponibiliza para entrega imediata, caso acabe o estoque o sistema automaticamente busca a próxima produção do produto e aumenta o prazo de entrega conforme o lead time do planejamento de produção. Observe que esta funcionalidade permite realmente trabalhar com estoque zero. Outras possibilidade é a empresa distribuidora integrar o seu site por web service com os fornecedores ou com seus distribuidores, sendo que neste último caso passa a conhecer a demanda e ter a possibilidade de administrar e maximizar a qualidade do suprimento do seu revendedor. O serviço é ainda muito desconhecidas da industrias e distribuidoras.

*Sérgio Castro é diretor comercial da Vertis, companhia especializada em soluções de negócios baseadas em tecnologia web.