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Motivação de Equipes

Motivação de equipes de trabalhoUm dos maiores desafios dos gestores é manter em alta a motivação da equipe sob seu comando, já que este fator influencia não somente o ambiente de trabalho, mas também os resultados da empresa. A sensação de motivação é determinada basicamente por quatro fatores: fisiológico, intelectual, emocional e relacional. A interação entre eles é que vai gerar a conduta do profissional.

Fatores tais como um ambiente amigável de trabalho ou um trabalho realizador são mais importantes do que o dinheiro, quando se trata da motivação do funcionário. Um salário adequado está em terceiro lugar na lista de fatores de motivação, seguido de perto de fatores tais como um bom gestor e um cargo com um nível adequado de autonomia para tomada de decisão. Estes são os resultados de uma pesquisa sobre motivação no trabalho realizada pelo Hay Group, envolvendo mais de 18.000 funcionários alemães.

A motivação é construída a partir de vários fatores. O primeiro deles, o fisiológico, significa proporcionar um ambiente e/ou equipamentos de trabalho adequados às necessidades do corpo. Isso envolve um clima agradável, proteção de agentes externos, estação de trabalho ergonômica, sem excesso de ruídos etc. O segundo fator, o intelectual, não se resume somente à capacitação técnica da equipe, mas também na relação entre desafio/rotina estabelecida pela cadeia de atividades solicitadas pelo líder. O desafio na medida certa é importante para estabelecer um vínculo entre as pessoas e desenvolver a sensação de segurança em construir um projeto factível.

Os dois últimos fatores, emocional e relacional, estão muito atrelados. Ambos são ligados às relações interpessoais no trabalho e vida pessoal. No trabalho, isso envolve o relacionamento harmonioso com pares, subordinados e superiores, o clima organizacional e um sistema de comunicação interna eficiente. Na vida pessoal, o equilíbrio nas relações com familiares, amigos e parceiros é importante para o bom desempenho do ofício também. Além disso, o líder tem um dever extra, o de perceber desequilíbrios em membros da equipe, entender os problemas e ajudar a resolve-los.

Uma união proporcional destes fatores aliados a uma liderança exemplar geram equipes de sucesso. Os valores de cada profissional deste time devem estar alinhados aos valores da empresa para que sejam somados ao comportamento dos funcionários, do líder e, finalmente, com a cultura organizacional ali presente. Quando essa união é real o sucesso produtivo é certo e dificilmente resulta em estagnação profissional ou intrigas na equipe.

Riscos e vantagens do trabalho em home office

Trabalhar em Home OfficeO home office é um modelo de atuação quem vem sendo cada vez mais empregado pelas empresas brasileiras. De acordo com estudo feito pela Hays Recruiting Experts Wordwide – consultoria especializada em recrutamento -, 31,2% das companhias já adotam o sistema. De acordo com o trabalho, para implantar a metodologia de trabalho são necessários alguns cuidados para que a prática contribua para aumentar a eficiência do negócio e não se torne um problema.

O primeiro ponto a esclarecer diz respeito aos custos para adotar a estratégia. Engana-se quem pensa que funcionários em home office acarretam economia com a folha salarial. Eles têm os mesmo direitos que os colaboradores que atuam na sede da empresa. A grande vantagem desse modelo de trabalho é o ganho de produtividade.

As vantagens

“O cansaço físico e mental provocado pelo deslocamento de casa para o trabalho deixa de existir. Logo, o colaborador vai concentrar melhor o seu tempo e a habilidade nas funções desempenhadas”, diz o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz. “Portanto, quem trabalha em home office pode se tornar mais produtivo do que era em sua mesa na companhia. Nesse caso, a empresa acaba ganhando com a melhora do desempenho.”

O argumento de economia de tempo de deslocamento é forte. Numa cidade como São Paulo, por exemplo, é comum se desperdiçar de duas a quatro horas diariamente no trajeto casa-trabalho-casa. Milhares de pessoas gastam até 20 horas semanais paradas no trânsito. A conta desse prejuízo é repartida entre o profissional, que pode perder preciosos pontos na carreira por se atrasar constantamente para compromissos de trabalho, e a empresa – com a perda de produção motivada pelo cansaço acumulado.

Outra vantagem desse modelo de contratação é a otimização do espaço. “Se o empreendedor tem 100 pessoas trabalhando no negócio, ele terá que alugar um imóvel que comporte toda essa gente. Se 50% desses colaboradores atuam no regime de home office, ele reduz pela metade os custos com infraestrutura”, afirma Ferraz.

Os riscos

Para que o modelo de contratação com home office dê certo é necessário que o empreendedor tome alguns cuidados. Por exemplo, é importante que ele analise o perfil de cada candidato e identifique quem está para atuar nesse método de trabalho. “Quem não tem perfil para trabalhar em casa vai acabar prejudicando o negócio”, explica.

Profissionais que possuem perfis dinâmicos, assim como os que necessitam interagir com colegas no dia a dia para se sentirem ambientados e também aqueles que têm dificuldades para se organizar individualmente sentirão dificuldade para se adaptar ao modelo. Por isso, cabe ao empreendedor observar essas características ao fazer a seleção.

Outro risco que o consultor destaca nessa modelo de contratação é o retorno do desempenho de trabalho. “O empreendedor vai levar mais tempo para identificar se o funcionário escalado para o home office não se enquadra no perfil da empresa. Quando a relação é diária, fica mais fácil para o empregador enxergar as qualidades e os defeitos de um colaborador”, explica Ferraz.