Paulo Gaudenzi amplia turismo baiano em Portugal

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[justify]Os investimentos portugueses se multiplicam no estado, em um movimento já batizado como a redescoberta do Brasil – e principalmente da Bahia. Com o objetivo de atrair ainda mais investidores de Portugal, a Bahia está entrando firme no mercado do turismo residencial. E é com esse objetivo que o secretário da Cultura e Turismo, Paulo Gaudenzi, apresenta, na cidade do Porto, em Portugal, até o próximo dia 17, o painel Turismo Residencial, Futuro sem Fronteiras, como parte do Salão Ibérico do Mercado Imobiliário e Turismo Residencial (Imobitur), evento paralelo ao Salão Europeu do Investimento Imobiliário e Turismo Residencial no Brasil (Live & Invest in Brazil).

Entre os principais empreendimentos de turismo residencial na Bahia destacam-se o Tivoli Resort, na praia de Genipabu, do grupo português Espírito Santo, um investimento de R$ 60 milhões em hotel, lotes residenciais e villages, o Reserva Imbassaí, um complexo de hotéis e 184 casas do grupo português Reta Atlântico (R$ 220 milhões), o complexo hoteleiro do grupo espanhol Iberostar, na Praia do Forte (US$ 300 milhões), também com um condomínio de 208 residências; além do Complexo Costa do Sauípe, conjunto de cinco hotéis e seis pousadas, com 250 casas, do grupo Odebrecht.

Portugueses e espanhóis praticamente estabeleceram no litoral da Bahia uma reedição, ainda que limitada, do Tratado de Tordesilhas em termos de novos investimentos turísticos. São seis grupos empresariais portugueses – Pestana, Espírito Santo, Vila Galé, Reta Atlântico, Somague e Hotéis Alexandre de Almeida – e o grupo espanhol Iberostar, que sozinho responde por investimentos de R$ 680 milhões com seu megacomplexo na Praia do Forte, com 4 hotéis, 208 casas e campo de golfe. Até 2010, serão nove novos empreendimentos, com cerca de 3.500 apartamentos, e investimentos globais de R$ 1,1 bilhão.

Dentre os grandes hotéis em construção na Bahia está o do grupo português Vila Galé – o Vila Galé Marés, em Guarajuba – com investimentos de US$ 35 milhões e 454 leitos, devendo estar concluído no início de 2006. O Reta Atlântico está construindo o Reserva Imbassaí, um complexo turístico com três hotéis e residências. O primeiro dos três hotéis, com 350 apartamentos, estará pronto em 2007.

Em Itacaré, o Somague, associado a outros empreendedores, vai destinar R$ 80 milhões no Warapuru, um hotel padrão seis estrelas inspirado nas maravilhas do Éden. Serão 40 bangalôs e 18 casas incrustadas na Mata Atlântica, com sete empregados por hóspede e diária de US$ 500. O Grupo Pestana, sob a bandeira Pousadas de Portugal estará reinaugurando, até o final do ano, os 80 apartamentos do Hotel Convento do Carmo, no Centro Histórico de Salvador, mesma região onde o grupo português Alexandre de Almeida aplica R$ 5 milhões na recuperação do glamour e do charme do Palace Hotel, na Rua Chile.

Investimentos do Estado

Para absorver todos esses investimentos, o governo da Bahia faz a sua parte. Até 2006 terá investido R$ 5,3 bilhões em obras de infra-estrutura, como saneamento, estradas, aeroporto, proteção ambiental e melhoria da qualidade do atendimento em todas as seis costas, como estão subdivididos os 950 quilômetros de litoral: dos Coqueiros, do Cacau, do Dendê, do Descobrimento, das Baleias e da Baía de Todos os Santos.

“O resultado de todo esse esforço conjunto entre o poder público baiano e a iniciativa privada é que hoje a Bahia oferece 25 produtos turísticos diferentes nas prateleiras das agências de viagem do mundo, com opções para todas os gostos, desde o turismo de sol e praia até o cultural, passando pelo ecoturismo, esportes radicais e aventura e o turismo de negócios”, disse o governador Paulo Souto, apostando num novo boom turístico da Bahia em 2010.[/justify]

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