Mercado Imobiliário – JRuiz Fórum Papo de Corretor Intermediação Imobiliária CORRETOR DE IMÓVEIS – O futuro da profissão

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      [justify]Corretor de imóveis, um mediador da felicidade, o realizador de sonhos, a profissão progresso e que tantas outras definições pode ter, mas que pode não ter um bom futuro.

      Esta afirmativa só pode partir daqueles que viveram os áureos tempos da corretagem, acumulando larga experiência.

      É preciso que a categoria reflita e se movimente para mudar o curso das águas, sob pena de ver o naufrágio acontecer.

      Vivemos tempos de larga competitividade e de luta pela riqueza (para não dizer sobrevivência), onde o ter se sobrepõe ao ser, a ponto de haver até mesmo que se questionar a possibilidade de sobrevivência em profissões escassas como a corretagem imobiliária, contrastando a um passado rico de opções e possibilidade de conquistas.

      O fator mais acentuado que vemos é a completa desnecessidade da presença do corretor de imóveis nas transações imobiliárias, somado à imagem negativa deste profissional perante a sociedade e incentivando cada vez mais a sua ausência nas transações imobiliárias.

      Nem mesmo a complexidade, cada vez maior dos negócios imobiliários, pode ser fator inibidor de se economizar os considerados “elevados” honorários do corretor de imóveis. Soma-se ainda ao fato de que o conhecimento técnico não é mais uma reserva da categoria, vez que a tecnologia proporciona ampla e rápida obtenção de informações a todas as pessoas, sendo, portanto, fácil de se saber o valor de mercado dos imóveis e o procedimento das transações.

      Entretanto, o fator que mais nos chama a atenção é a força da concorrência existente na categoria, com a conseqüente desunião e desrespeito à ética profissional, causando o seu enfraquecimento e beneficiando diretamente aqueles que literalmente usam o trabalho do corretor de imóveis e a estrutura dos escritórios imobiliários para alcançar determinado resultado, sem a justa remuneração do profissional, como facilmente se verá em qualquer pesquisa que vise a apuração da incidência dos negócios concretizados diretamente entre comprador e vendedor, sabendo-se que em quase a plenitude dos negócios o corretor se faz presente no início e até quase o final do processo.

      Com esta visão, sabemos que se a categoria não começar a refletir e agir, poucos resistirão, menos ainda com sucesso, num breve futuro.

      Outrossim, a simples sobrevivência dos mais competentes, certamente levará a decidir pelo “fechamento de negócios” de forma indevida, ampliando as complicações da vida profissional.

      Ante a realidade do momento e de olhos voltados para o futuro, o que vemos é a indispensável alteração comportamental do corretor de imóveis, voltado ao coletivo, ainda que em suas ações individuais, conscientes, acima de tudo, da necessidade da união para o bem comum.

      É necessário que cada um sinta-se responsável em derramar uma gota d’água, que irá se somar a tantas outras, fazendo preencher o balde, para poder apagar o fogo da desunião e do insucesso.

      A ética profissional, a interatividade, a participação, os debates, as opiniões, as conclusões, as reivindicações, a luta consciente enfim, representarão a gota d’água.

      Imprescindível neste processo as entidades representativas da classe, desprovidas porém de interesses individuais e políticos de pequenos grupos, os quais necessitam ser amplamente combatidos.

      As transformações serão possíveis, se assim almejar a categoria, na consciência de que a força de sua união é imbatível, mas sem ela somos individualmente frágeis, por mais que pensamos sermos fortes.[/justify]

      Que …

      … a união se concretize,

      … a categoria progrida,

      … o futuro seja melhor que o presente,

      … os negócios se realizem e o corretor esteja presente.

      Assim, não descartaremos a célebre frase que sempre nos acompanhou: “Orgulho de ser corretor de imóveis”

      Autor: Jaime Alves Veloza – Creci 29857- SP

      enviado por Arsanjo

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