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rafarpl
Mestre25 de março de 2009 às 10:11Número de postagens: 1737Bom dia, Tenho um consórcio da Porto contemplado e mais o equivalente a 18% desse prêmio em dinheiro para comprar apartamento em São Paulo. Acontece que toda vez que acho um apartamento no valor pretendido (entenda pretendido como “que posso comprar”) os donos falam geralmente que querem em dinheiro e conversando um pouco, descubro que existe problemas com escrituras.
Antes eu ligava falando que queria um apartamento 2 dormitórios com garagem e depois entrava no mérito de ser consórcio. Hoje já começo a conversa dizendo que é consórcio. Normalmente não passo
um minutono telefone quando já aviso o que tenho para pagamento. Por que é tão difícil utilizar uma carta de crédito? Alguém tem alguma idéia de como posso resolver essa questão? Hoje em dia vale a pena consórcio imobiliário?
Obrigado
Rafael
Fala Rafa, a culpa não é sua nem da carta de crédito. Geralmente as pessoas torcem o nariz para financiamento imobiliário (independente se consórcio ou financiamento de bancos) porque os agentes requerem uma série de condições antes de concluir o negócio. Isso significa que tanto o imóvel quanto vendedor e comprador são analisados quanto a uma séria de documentos.
Ocorre que um número surpreendente de imóveis e de pessoas não está preparado para receber financiamentos. Ou o imóvel não tem escritura, ou tem escritura mas não averbou a construção (parte ou toda) ou (pior ainda) tem alguma restrição na matrícula, ou a pessoa tem alguma restrição, etc.
Dependendo do tipo de financiamento, a vida do vendedor é vasculhada. Eu mesmo, há alguns anos atrás, fui vender uma casa através da CEF (o comprador ia usar uma parte do FGTS) e depois de muita papelada prá lá e prá cá, apesar de eu estar vendendo (não precisava de crédito algum), descobriram que 5 anos antes eu havia atrasado uma declaração de imposto de renda: tive que primeiro resolver esse problema e só depois consegui concluir a venda.
Ocorre das partes se envolverem nesse processo durante semanas e só depois descobrirem que não poderão concluir, o que ocasiona muita perda de tempo.
Por conta disso, muita gente nem quer ouvir falar em carta de crédito (apesar das diferentes situações). Isso é especialmente comum nas pechinchas que você encontra por aí (será que tem alguma coisa a ver?).
Como resolver isso? Existe uma arma secreta que você pode utilizar e que (geralmente) não lhe custa um centavo sequer: O CORRETOR DE IMÓVEIS.
Isso!! Contrate um profissional para ir atrás desse imóvel para você. Normalmente quem paga a comissão é o vendedor, ou seja, não custa nada para você. O corretor de imóveis rapidamente identifica os imóveis que têm chance de prosseguir nessa negociação. Você não perde tempo, dinheiro e nem tem que ficar ouvindo “não” por aí (deixe isso para o corretor).
Que tal?
:wink: :idea: Olá Rafa, como vai?!O Ruiz “matou a pau” a questão. Procure uma imobiliária ou corretor CREDENCIADO JUNTO AO CRECI para lhe assessorar nessa empreitada.
Vou dar números às considerações do Ruiz. Na empresa onde presto serviço como Corretor temos mais de 4 000 (eu disse quatro mil) imóveis cadastrados. 99% se enquadra no que foi dito acima: 1) a maioria só tem o contrato de compra e venda do terreno; 2) boa parte não averbou a construção; 3) alguns só tem averbado parte da construção do imóvel em razão das tradicionais “puxadinhas”; 4) o restante fica por conta de áreas invadidas, processos em andamento de uso capião, inventários, etc. etc e etc…!!!
Só um Corretor de imóveis consegue navegar nesse escarpelado mar!
Atuo na Zona Leste de São Paulo, se precisar de ajuda, me procure
(ivanmeriti@creci.org.br ).Fraterno abraço.
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