A Internet e Você – Parte III – Informação necessária

[jruiz]

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Quando surgiram os primeiros carros, muitos abastados (e felizardos) da época não sabiam como conduzir aquela máquina. A solução era contratar, e vinha junto com o veículo, um chofer.

Essa solução, entretanto, mostrou-se muito restritiva. Com a popularização do automóvel, percebeu-se que era básico saber dirigir. Necessidade e prazer. Hoje pouquíssimas pessoas se dão ao luxo de ter um chofer (além do quê, muitos ricaços fazem questão de dirigir suas mercedes, bmw, etc.).

O exemplo serve para o seguinte: tem muitos colegas que possuem sites que podem ser comparados a uma Ferrari. O layout é lindo, a funcionalidade é porreta, mas não sabem muito bem como dirigir essa incrível máquina.

São proprietários de sites que contrataram esse serviço de um terceiro e não sabem direito como lidar com a “cria”, como conferir a sua configuração, como editá-lo, etc. Vale a pena, então, considerar os comentários abaixo.

Antes de qualquer coisa ressalto o seguinte: se você não conhece nada de informática, faça um curso básico. Não tem mágica. Tem que suar a camisa, ir para a escola e aprender o “BE A BÁ”. Ninguém está acima dessa realidade. Quer dizer, quase ninguém: se você tiver muito dinheiro para bancar alguém (um chofer) para que, pelo resto da sua vida, possa estar digitando os seus textos e fazendo as suas planilhas, tudo bem. Mas isso é exceção.

Vamos ao que interessa…

O seu site provavelmente está hospedado em um servidor de terceiros, e é muito importante que você identifique aonde é isso. Você precisa conhecer o provedor responsável, o contato na empresa, telefone, endereço, etc. É muito fácil saber quem é essa empresa ou cidadão. Afinal, todo mês você deve pagar algum tipo de mensalidade.

Esse provedor irá orientá-lo sobre como administrar sua conta e obter dados importantes de número de acessos, páginas mais requisitadas, espaço disponível, como fazer um backup dos dados (muito importante, sobretudo se estiver usando um banco de dados), etc.

Se o seu webmaster sumiu e não lhe deixou essa informação (grave), procure primeiramente saber se o domínio com o qual você tanto se identifica e gosta é realmente seu. Vá até “registro.br”>registro.br[/url] e digite o seu endereço na Internet.

Esse simples gesto irá lhe fornecer informações importantes, como quem realmente é o dono do domínio, quem está hospedando, quem é o administrador da conta, quem é o técnico responsável, etc.

O registro BR vale para domínio .br. Se o seu domínio é do tipo .com (apenas), pesquise aqui: “freedevices.org/index.php?page=domain_search&lang=pt”>freedevices.org/index.php?page=domain_search&lang=pt[/url].

Se o domínio não estiver registrado em seu nome ou no nome da sua empresa, isso é um problema que deve ser resolvido urgentemente, pois, a qualquer momento, o “dono” poderá requisitar o domínio e “jogar por terra” todo o seu trabalho (ou então cobrar caro para que você possa utilizá-lo).

Uma vez identificado o provedor, entre em contato com ele. Normalmente a hospedagem de sites conta com ferramentas do tipo “cpanel”, que é um software de administração de sites. Por ele você poderá obter informações valiosas sobre o seu site. Peça para o seu provedor (hospedeiro) a senha e login para o “cpanel” (ou outro, se houver).

Peça um manual de usuário para o seu provedor e estude toda a funcionalidade do cpanel ou equivalente.

Entre as várias funções do cpanel (ou equivalente) existe:

Criação de emails: você precisa saber configurar contas de email. Todo domínio pode ter emails próprios (a quantidade vai variar conforme seu contrato com o provedor – a maioria oferece um número ilimitado de emails). Se você tem um site tipo seila.com.br, melhora sua identificação se o seu email for do tipo meunome@seila.com.br. Seus colaboradores deveriam ter emails tipo colaborador@seila.com.br. Você também pode criar respostas automáticas, filtros de emails, etc.

Subdomínio e redirecionamento de páginas: você pode criar páginas promocionais ou funcionais (de preferência os dois) que captem clientes e enviem para um lugar pré-definido.

Estatísticas: verifique quantas visitas realmente seu site recebe. Confira se os robôs estão visitando a página periodicamente, da onde vêm seus clientes, por onde eles saem, etc.

E mais um monte de funções: confira e surpreenda-se.

Onde estão suas páginas? Com certeza no provedor tem uma cópia, mas você precisa ter uma no seu escritório (e, de preferência, mais uma gravada em CD). Se você não tem, faça um backup completo do seu site. Baixe tudo e grave no seu computador (não se esqueça de organizar uma pasta só para esta finalidade, senão vira uma bagunça completa e depois você não acha mais nada).

Essa cópia poderá ser utilizada por você (ou um técnico) para fazer alterações no seu site. É como se fosse uma matriz, a partir da qual você comanda todas as alterações do seu site. Também serve para você restabelecer seu site em caso de ataques que destruam informações (o provedor também faz backups, mas…).

Você precisa saber o básico de edição de páginas, sobretudo html (olha o cursinho aí). É claro, não precisa ser um web designer, mas se tiver que chamar “o menino da informática” toda a vez que quiser colocar um banner novo na página ou trocar um número de telefone, vai perder agilidade e talvez gastar mais dinheiro. Pelo menos tenha alguém por perto que possa fazer isso rapidinho.

Esse “alguém” precisa ter conhecimentos básicos de um editor html (FronPage), editor de imagens (PhotoShop) e FTP (BlazeFTP), pelo menos (um edita a página, o outro enfeita e o último envia a página para a Internet). É o básico dos básicos. Os nomes citados são exemplos. Veja quais ferramentas são mais adequadas para o seu caso.

Se suas páginas forem do tipo .php, .asp ou outro tipo de página dinâmica, aí complica um pouco. Quem for mexer precisa conhecer essas linguagens e um pouco de banco de dados.

De qualquer forma, tome as rédeas do seu site. Mesmo que vá contratar um serviço de terceiro, saiba o que está sendo feito (até para negociar o preço do serviço). Senão, vai ser enrolado com a tal “repimpoca da parafuseta”, que normalmente custa caro.

É prudente criar uma pasta no servidor (da mesma forma como você cria pastas no seu computador) para enviar novas páginas. Aí você consegue testar essas páginas antes de torná-las públicas.

Leitura, experimentação, erro, acerto, observação e ajuste. Vai lá. Não é um bicho de sete cabeças. Não estamos falando aqui de grandes organizações que possuem estrutura interna para suprir essa necessidade. Na maioria dos casos, as imobiliárias são pequenas e cada um dos donos tem que assumir pessoalmente o problema.

Muitas informações citadas aqui serão fundamentais para você poder divulgar seu site (assunto do nosso próximo texto). Uma coisa não anda sem a outra. Então, mãos à obra e até mais.

Para saber mais visite os sites abaixo:

“superhelp.com.br/”>superhelp.com.br/[/url]

“portaldaprogramacao.com/”>portaldaprogramacao.com/[/url]

“aulaclic.org/”>aulaclic.org/[/url]

[JRuiz Admin]

#6961

excelente artigo. Parabens

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