Empresas procuram experts em redes sociais e mídia online

Experts em mídias sociaisCriar ações para vender um apartamento no Twitter, convidar o piloto Rubens Barrichello para inaugurar um blog institucional ou antecipar vídeos de campanhas publicitárias no YouTube. Essas são algumas das tarefas dos profissionais da nova mídia que começam a povoar as corporações. Empresas como Tecnisa, LG Electronics, O Boticário e Totvs já recrutaram executivos para adequar estratégias de marketing tradicionais às redes sociais e ferramentas on-line.

Segundo a Resch Recursos Humanos, a demanda pela função começou a crescer há cerca de dois anos. A maior parte dos executivos contratados tem formação em comunicação e marketing, além de experiência anterior em sites e agências de produção on-line. Alguns estão sendo recrutados até em salas de aula, durante os cursos de MBA em marketing.

Dentro das empresas, o profissional da nova mídia comanda equipes enxutas e, no geral, responde à gerência de marketing. Ele precisa ter disposição para passar até 12 horas seguidas diante do computador e ser curioso para garimpar novidades na web. Além disso, deve ser bem articulado para convencer a empresa sobre a importância das campanhas digitais. Entre suas atribuições está também fazer a intermediação entre a companhia e as agências terceirizadas que desenvolvem projetos on-line sob encomenda. “Os profissionais de nova mídia estão sendo contratados principalmente pelos setores de serviços e de bens de consumo”, afirma Margot Nick, gerente de projetos da consultoria Kienbaum, especializada na seleção e recrutamento de executivos. Continue lendo Empresas procuram experts em redes sociais e mídia online

O que as empresas buscam nas Redes Sociais?

Redes SociaisEstudos realizados pela empresa Deloitte com mais de 400 companhias apontam que elas estão buscando participar das comunidades virtuais, principalmente para realizar propaganda espontânea e fidelizar os seus clientes.

Quando o assunto se trata de obstáculos, as empresas acham que fazer com que as pessoas participem e atrair membros para as suas comunidades, estão entre as maiores barreiras encontradas atualmente para conseguir sucesso na mídias sociais

Principais objetivos corporativos do uso de redes sociais.

01. Gerar propaganda boca-a-boca – 38%
02. Aumentar a lealdade dos consumidores – 34%
03. Aumentar a presença do produto/marca – 30%
04. Trazer ideias externas para a empresa – 29%
05. Melhorar a qualidade do atendimento ao cliente – 23%
06. Aumentar as vendas – 22%
07. Melhorar a eficácia das relações públicas – 20%
08. Melhorar a relação com parceiros – 19%
09. Inovar os modelos de negócio – 17%
10. Reduzir gastos com suporte ao cliente – 16%
11. Reduzir gastos com aquisição de clientes – 15%

Os maiores obstáculos para o sucesso nas redes sociais.

01. Conseguir pessoas que participem – 30%
02. Atrair membros para a comunidade – 24%
03. Fazer com que as pessoas voltem – 21%
04. Encontrar tempo para gerenciar a comunidade – 19%
05. Encontrar pessoas para popularizar seu perfil – 14%
06. Conseguir verba para mais funções – 13%
07. Falta de experiência no gerenciamento de comunidades – 12%
08. Conseguir verba para facilitadores – 10%

Fonte: Information Week

Mercado imobiliário: procura-se bons profissionais

Emprego para bons profissionaisÀ despeito de variações regionais, os anos de 2008 a 2010 foram marcados por um “boom imobiliário” no Brasil, turbinado pelo crédito imobiliário farto.

O brasileiro nunca foi um primor de consumidor. Nós pagamos os carros mais caros do mundo, a internet mais cara, a ligação de celular mais cara , os pedágios mais caros, uma das maiores cargas tributárias do planeta, e em nenhum dos casos citados acima usufruímos dos melhores produtos ou serviços. Via de regra, pagamos preços de 1º mundo por coisas de 3º, 4º, 5º (…) mundo.

Seria diferente no mercado imobiliário? Não foi!

Não pela qualidade dos imóveis, pois não falta tecnologia para a indústria brasileira… Mas sabidamente São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília – por exemplo – tem m2 mais caros do que Manhattan, Paris, Londres, Madri, etc., e a infraestrutura, bem, isso todo mundo sabe como é… quem tem mais de 8 anos de idade e trabalha para ganhar dinheiro sabe que o preço dos imóveis no Brasil atingiu níveis inexplicáveis para a realidade do país.

Esse fenômeno decorre de uma aberração cultural: o brasileiro avalia o custo das coisas pelo preço da parcela mensal que ele vai pagar, e o critério é rasteiro: cabe ou não no bolso naquele momento.

Simples assim. Alegria dos bancos.

Sem enxergar o custo final da mercadoria, o brasileiro perdeu a referência e tomou um balão do poder econômico, que está “ligado” nos costumes locais: passamos a pagar até 10 vezes mais pelo preço do imóvel, tudo isso em um período de absoluta estabilidade de preços.

O mercado de imóveis usados (conhecido como “avulsos” ou “terceiros”) passou a refletir essa falta de referência, sacudido basicamente por 3 mecanismos básicos:

a) mecanismo de defesa: pessoas que desejam vender seu imóvel atual para comprar um novo se sentem inseguras com a perspectiva do novo imóvel ser muito mais caro, algo como perder o “timing” do negócio e se ver sem um ou outro imóvel (vendeu o velho e agora não consegue comprar um novo). Reagem elevando excessivamente o preço do imóvel atual;

b) mecanismo de status: as pessoas em geral, e os brasileiros em especial, sempre acham que seu patrimônio é mais valioso do que o dos outros e se divertem com essa condição. Com a escalada (insana) de preços, basta o cidadão ouvir que seu vizinho vendeu o imóvel por “x” (embora o vizinho não tenha contado que entrou carro, apartamento e chácara “lá longe” no negócio) que o imóvel dele automaticamente valerá “x + y” em dinheiro, onde “y” é qualquer coisa a mais. Além disso, o brasileiro achou chiquérrimo “dormir com um patrimônio de R$ 100 mil e acordar com R$ 1 milhão”;

c) mecanismo de crédito: foi-se o tempo que as pessoas juntavam dinheiro para comprar imóveis, faziam permutas, etc. Hoje em dia, entre 80 e 90% dos negócios envolvendo imóveis “avulsos” são feitos através de financiamentos. Ou seja, o cidadão “compra” imóvel sem dinheiro. Isso é bom? Muita gente vai dizer que sim… há controvérsias… mas é inegável que essa “facilidade” encarece a mercadoria.

Todos esses fatores contribuíram para que o preço dos avulsos também explodisse.

Sem referência, com expectativa de aumento incessante de preços, contando (infelizmente) com a falta de credibilidade dos corretores de imóveis (profissional criado aos milhares para tapar buracos nos plantões de venda), vivemos um mercado baseado no achismo.

A relação do corretor de imóveis com os proprietários tornou-se a mais superficial possível. Acabam sendo raras as situações de consultoria imobiliária. As imobiliárias ligam para os proprietários para pedir “autorização de divulgação” e este define: “quero x (ou x+y) na mão”, seja lá o que isso signifique.

A turma do Ibape (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias) deve estar com os “cabelos em pé”. Todo mundo sabe que avaliação de imóveis é uma função técnica… porém, difícil é encontrar uma técnica que explique a atual dinâmica de preços de mercado.

Não se pode falar em queda de preços, sobretudo em mercados altamente demandados como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Mas podemos certamente falar em ajuste de preços (estabilidade ou pequenas reduções aqui e ali).

O mercado de lançamentos pisou no freio em 2011 e os primeiros meses de 2012 já mostram que o tempo de “venda de apartamento como pipoca em porta de circo” passou. Arriscaria dizer que estamos entrando em uma fase mais racional do mercado imobiliário.

Mercado racional combina perfeitamente com bons profissionais, e é exatamente isso que as imobiliárias estão procurando agora.

Os próximos meses serão marcados pelo estreitamento da relação entre proprietários e compradores através de corretores de imóveis melhor preparados, profissionais que “escutam” as partes, se interessam pelas necessidades dos clientes e procuram oferecer soluções que realmente atendam a essas necessidades.

Dentro dessa tendência existem também um processo de ajuste de preços através de avaliações imobiliárias baseadas em critérios técnicos.

Ou seja, a estabilização do mercado, longe de ser má notícia, abre boas perspectivas para quem aposta no profissionalismo.

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José Ruiz
Gerente Comercial da CENTURY 21 Global Imóveis

Os 10 erros mortais de um vendedor

Vendedor deve ouvir o clienteVocê pode estar pensando: Nossa, mortal! Que expressão mais forte. Mas é exatamente essa a intenção. Um comportamento impensado, uma palavra mal colocada, entre outros detalhes, podem matar a possibilidade de uma venda bem sucedida de um produto ou serviço. Já havia pensando nisso?

Mais do que nunca o vendedor deve deixar de ser apenas um apresentador de informações e se transformar em um gestor de relacionamentos, tanto durante quanto após a venda. E para assumir essa nova postura de um vendedor moderno, conheça os 10 erros mortais que não podem ser cometidos durante o atendimento ao cliente.

1 – Vendedor não é vidente

Não existe uma situação tão chata quanto aquela em que o vendedor tenta adivinhar o que o cliente está pensando, antes mesmo do cliente se pronunciar. Na maioria das vezes, o vendedor não sabe o que o comprador está verdadeiramente desejando e corre o risco de gerar uma frustração e a quebra de confiança nessa relação de compra e venda.

2 – Não saber escutar

Costumo dizer que a melhor técnica de vendas que existe é saber ouvir. É o cliente quem deve passar quais são os motivos que o levaram a procurar pelo vendedor. Além de não tentar adivinhar os pensamentos do cliente, é importante que o vendedor ouça o que o comprador tem a dizer.

Motive o seu cliente a falar. Com essa atitude as chances da sua venda ser bem sucedida são bem maiores, pois você terá as melhores condições de oferecer para o seu cliente aquilo que ele realmente procura.

3 – Falar demais

Na mesma perspectiva do não saber ouvir, outro erro mortal que o vendedor comete é falar demais. Estes três primeiros erros normalmente andam juntos. O vendedor que não sabe escutar tenta adivinhar o pensamento do cliente e por fim acaba falando demasiadamente e as chances de agradar o cliente e concretizar a venda são minimizadas.

4 – Vendedor que tem superego

Este é o caso do vendedor que quer aparecer mais na venda do que o cliente, que fica falando de si, das próprias conquistas e esquece o principal: o desejo do cliente. Se você já encontrou um profissional com esse perfil, com certeza saiu da loja sem comprar e ainda pensou “que vendedor chato”.

Eu já passei por situações assim e sei o quanto isso é desagradável. Portanto vendedores, fiquem atentos. O protagonista de uma venda deve ser o cliente. Ao vendedor cabe o papel de cuidar dos bastidores para que o final desse enredo seja o “felizes para sempre”, ou seja, relacionamento criado, venda bem sucedida e cliente satisfeito.

5 – Vendedor que mostra somente aquilo que ele mesmo compraria

Do primeiro ao quinto erro é como se o efeito viesse em cascata. Um erro leva ao outro. O vendedor não escuta, não conhece os desejos e as necessidades do cliente, não lhe dá a devida atenção, pensa apenas em si e acaba oferecendo aquilo que ele acredita ser o melhor para o cliente, baseado em seus próprios gostos e não nos sinais demonstrados pelo comprador ao longo do atendimento.

6 –Falta de preparo

Este sexto erro é muito comum e extremamente frustrante para o cliente. O comprador, na maioria das vezes, procura pelo vendedor porque precisa de informações detalhadas que potencializem o seu desejo de compra e não ter as dúvidas sanadas é um dos grandes motivos para a não concretização da venda.

7 – Vender características ao invés de benefícios

É fundamental estar preparado e conhecer profundamente o produto ou serviço que está em negociação, pois o cliente está interessado nos benefícios que determinada venda proporcionará a ele.

E só quem está preparado é capaz de ir além das características técnicas. Não apenas sanando as dúvidas do cliente, mas resignificando a experiência de compra, vendendo valores e não simplesmente sapatos, imóveis ou roupas.

O vendedor tem que ter o domínio desse processo de vendas, sabendo envolver o cliente ao responder a todas as dúvidas, objeções e não fugindo dos pontos críticos.

8 – Pensar que está fazendo um favor para o cliente

O vendedor deve ter em mente que a venda envolve um relacionamento mútuo, tanto cliente quanto vendedor visam estabelecer uma relação de troca, portanto não há nenhuma relação de favor.

9 – Reduzir o desejo de compra do cliente a um simples produto

O cliente está em busca de algo que vai além de uma transação financeira e o vendedor precisa ter a sensibilidade para perceber esse envolvimento, pois há diversos tipos de motivações para essa compra.

Pode ser, por exemplo, a realização de um sonho, uma necessidade, um sentimento, uma lembrança, entre outros. Portanto, não há como reduzir esse desejo de compra do cliente a simples produto.

E mais, evite até mesmo utilizar a palavra produto, pois um sonho não é um produto, a realização pessoal ou profissional não é um produto e o vendedor nesse momento deve buscar o equilíbrio, a paciência, a humildade e a sabedoria para lidar com as diferentes demandas dos clientes.

10 – O profissional que está vendedor

Esta situação é muito comum em que o profissional está como vendedor apenas porque foi a oportunidade que o mercado lhe ofereceu no momento, mas não é apaixonado pelo que faz e não está preocupado com a construção de uma carreira nessa função.

Sendo assim, não há um engajamento, um envolvimento com o processo de venda, não há o entendimento sobre a importância do relacionamento com os clientes. Sempre digo que relacionamentos são negócios disfarçados e que a venda é consequência da criação de uma sintonia com o cliente na perspectiva do entendimento das motivações de compra e da satisfação desse comprador.

E só é capaz de entender isso quem é um vendedor e não quem está vendedor como uma profissão de passagem. Pense nisso!

Vendedor, coloque-se no lugar de cliente e analise com cuidado esses erros que são mortais para qualquer venda, independente da sua área de atuação. Você, no papel de cliente, se sentiria confortável nessas situações e, principalmente, compraria o produto ou serviço dos vendedores que praticam esses erros? Compartilhe conosco sua experiência.

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Fonte: Administradores.com

As razões para compartilhar suas ideias no trabalho

Compartilhar ideias no ambiente de trabalhoSão Paulo – Qual sua atitude quando tem uma ideia? Fica na defensiva com receio de ter sua ideia “roubada”? “Quem rouba ideias ou projetos não se sustenta ao longo prazo; quem tem boas ideais sempre as terá”, afirma Celia Spangher, headhunter, coach e Diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores.

Para Telma Sassaroli, psicóloga, especialista em gestão de pessoas e diretora de serviços da SimGroup, a estratégia para que sua ideia seja apresentada para a liderança sem que outras pessoas “roubem” o crédito é buscar aliados. “Envolva mais de um colega de trabalho, pois uma boa ideia não se estabelece sozinha e estes reconhecerão que a ideia veio de você”, explica.

Confira abaixo algumas vantagens apontadas pelas especialistas para você compartilhar suas ideias:

Boas ideias são difíceis de serem protegidas

A chance de seu colega de trabalho ter a mesma ideia que você não é remota, por isso as especialistas afirmam que proteger a ideia não é o foco. Para que sua ideia seja mensurável, avalie se é de fácil implementação, quais áreas de sua empresa seriam beneficiadas e quais são as principais melhorias.

A palavra chave é a confiança, de acordo com Celia, uma ideia ou projeto não deve ser motivo de divisão e sim de colaboração entre os colegas de trabalho.

“Quanto mais aberto o profissional for na hora de receber contribuições, críticas e sugestões, mais produtivo se torna o processo”, afirma Celia.

Além disso, o mais gratificante é perceber o próprio crescimento pessoal e do grupo. Desfrute das vantagens de obter outras visões sobre o mesmo assunto.

Reconhecimento

Para Telma, toda empresa garimpa profissionais que tenham proatividade e uma vez que o profissional demonstra ter esse diferencial, será lembrado em ocasiões como promoções e projetos especiais.

Os líderes que são admirados normalmente não questionam o crédito, eles fazem questão de compartilhar o reconhecimento de um projeto com sua equipe.

“Em um ambiente favorável, o profissional deve se sentir totalmente à vontade para compartilhar suas ideias ou projetos, porque sabe que tanto a liderança quanto seus pares valorizarão e contribuirão para o seu sucesso”, diz Celia.

Fonte: Exame

Você sabe vender um sonho?

Vender sonhosA maioria dos vendedores tem uma visão míope do que estão vendendo e o que os clientes comprando. Muito se fala sobre técnicas e passos da venda, mas pouco ainda se sabe sobre o comportamento e a mente do consumidor.

A venda tem dois pontos de vista distintos, que devem ser alinhados para que os resultados possam ser alcançados. Alinhar o que você está vendendo com o que o seu cliente está comprando não é uma tarefa fácil.

Há alguns anos eu estava à procura de um Barney para presentear a minha filha. Fui a duas lojas, sendo que na primeira, a vendedora mostrou três Barneys e as características de cada um deles. Perguntei o preço, agradeci e fui embora.

Na segunda loja, a vendedora, antes de qualquer coisa, perguntou para quem eu estava procurando um Barney, que obviamente não era para mim. Quando disse que era para minha filha ela perguntou então a idade e o nome dela. Só depois disso, ela me apresentou dois Barneys, exatamente os mesmos da loja anterior e usou a seguinte frase mágica: “Imagine quando você chegar na sua casa a Giovanna ver que o Barney canta: “Amo você, você me ama…””

Mesmo com toda a sua capacidade vendedora, ainda assim, ela não seria capaz de enxergar o real significado para um pai presenciar a sua filha recebendo o Barney e dizendo: “Barney de verdade, Barney de verdade…” Para a minha filha não era um boneco, nem um bicho de pelúcia, era o “Barney de verdade”.

Confira o vídeo abaixo e pergunte-se: Você sabe vender um sonho?

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Motivação de Equipes

Motivação de equipes de trabalhoUm dos maiores desafios dos gestores é manter em alta a motivação da equipe sob seu comando, já que este fator influencia não somente o ambiente de trabalho, mas também os resultados da empresa. A sensação de motivação é determinada basicamente por quatro fatores: fisiológico, intelectual, emocional e relacional. A interação entre eles é que vai gerar a conduta do profissional.

Fatores tais como um ambiente amigável de trabalho ou um trabalho realizador são mais importantes do que o dinheiro, quando se trata da motivação do funcionário. Um salário adequado está em terceiro lugar na lista de fatores de motivação, seguido de perto de fatores tais como um bom gestor e um cargo com um nível adequado de autonomia para tomada de decisão. Estes são os resultados de uma pesquisa sobre motivação no trabalho realizada pelo Hay Group, envolvendo mais de 18.000 funcionários alemães.

A motivação é construída a partir de vários fatores. O primeiro deles, o fisiológico, significa proporcionar um ambiente e/ou equipamentos de trabalho adequados às necessidades do corpo. Isso envolve um clima agradável, proteção de agentes externos, estação de trabalho ergonômica, sem excesso de ruídos etc. O segundo fator, o intelectual, não se resume somente à capacitação técnica da equipe, mas também na relação entre desafio/rotina estabelecida pela cadeia de atividades solicitadas pelo líder. O desafio na medida certa é importante para estabelecer um vínculo entre as pessoas e desenvolver a sensação de segurança em construir um projeto factível.

Os dois últimos fatores, emocional e relacional, estão muito atrelados. Ambos são ligados às relações interpessoais no trabalho e vida pessoal. No trabalho, isso envolve o relacionamento harmonioso com pares, subordinados e superiores, o clima organizacional e um sistema de comunicação interna eficiente. Na vida pessoal, o equilíbrio nas relações com familiares, amigos e parceiros é importante para o bom desempenho do ofício também. Além disso, o líder tem um dever extra, o de perceber desequilíbrios em membros da equipe, entender os problemas e ajudar a resolve-los.

Uma união proporcional destes fatores aliados a uma liderança exemplar geram equipes de sucesso. Os valores de cada profissional deste time devem estar alinhados aos valores da empresa para que sejam somados ao comportamento dos funcionários, do líder e, finalmente, com a cultura organizacional ali presente. Quando essa união é real o sucesso produtivo é certo e dificilmente resulta em estagnação profissional ou intrigas na equipe.

Conheça as 8 competências para se tornar um vendedor profissional

conversa mole não cola mais..
“Papo de vendedor” não cola mais… para trabalhar com vendas, assim como em qualquer outra profissão, é necessário conhecimento específico.

Ser um vendedor profissional de sucesso é muito mais que oferecer produtos aos clientes e chegar ao fim do mês com bons números. Para os leigos, aparentemente, o processo parece ser simples: basta ter um vendedor “bom de conversa” e um comprador disposto a gastar dinheiro que o negócio será fechado.

No entanto, trabalhar com vendas, assim como em qualquer outra profissão, exige conhecimento específico e habilidades relacionadas diretamente ao dia a dia. As pessoas já não caem mais no famoso “papo de vendedor” e, atualmente, fazer uma venda é possível apenas para quem prova que as soluções disponibilizadas permitem otimizar os resultados do comprador, em diferentes áreas. Por conta disso, o profissional precisa estar sempre atento ao seu mercado e, além de conhecer profundamente o produto/serviço e as tendências, deve ter mapeado os principais atributos dos concorrentes, tudo para que os argumentos estejam baseados nos seus diferencias e sejam os mais concretos possíveis.

O vendedor profissional precisar ser flexível e, atento aos perfis dos públicos atendido, adotar uma postura diferenciada para cada negociação. Isso porque cada venda tem uma característica única, fazendo com que não exista uma metodologia exclusiva para alcançar o sucesso. Cada comprador tem uma personalidade e é preciso identificar seus motivadores de compra para acertar na abordagem e oferecer algo que realmente faça a diferença. O vendedor profissional entende o cliente, investiga necessidades e oportunidades, fala na sua linguagem e se coloca na sua posição para definir qual é a melhor opção para apresentar sua proposta de valor.

Mesmo não existindo caminhos prontos, podemos dizer que oito competências são imprescindíveis para a carreira de um vendedor profissional. São elas:

  1. Disciplina – Reserve momentos no mês e na semana para se planejar. Tente fazer pelo menos duas paradas no decorrer do dia para avaliar se está investindo a sua energia em um trabalho que gerará retorno. Mesmo após inúmeros nãos, é preciso manter o foco nas ações diárias e no que realmente é importante para alcançar a meta. A maioria dos vendedores não planeja fracassar, mas falha pela falta de planejamento e organização.
  2. Comunicação – O vendedor profissional é articulado e sabe se expressar de forma clara e objetiva, o que não significa falar muito. Seja preciso na comunicação. Evite os jargões, pois o senso comum não nos dá os elementos necessários para a inovação. Tenha um repertório, pesquise a concorrência, conheça as características e benefícios do produto/serviço e busque informações o tempo todo.
  3. Criatividade – Busque alternativas para chegar até o cliente, use argumentos que o envolvam. Faça com que ele se imagine desfrutando dos benefícios dos produtos e serviços. Crie novas oportunidades e proponha soluções inovadoras.
  4. Capacidade investigativa – Fazer perguntas e saber ouvir para entender as necessidades do cliente é essencial para uma venda de sucesso. Não adianta forçá-lo a fazer uma compra pensando apenas na sua comissão. O bom vendedor entende e identifica as dificuldades e necessidades do cliente, mapeando-as, para depois apresentar uma solução realmente eficaz. Clientes satisfeitos voltam e fazem indicações positivas, enquanto aqueles que se sentem enganados só trazem contribuições negativas e, normalmente, compram uma única vez.
  5. Adaptabilidade – Aptidão inerente à carreira de vendedores profissionais. É preciso aprender a lidar com diferentes perfis de clientes, influenciando todas as pessoas envolvidas no processo de compra. Para isso, administre suas emoções, frustrações e saiba se adequar ao que for necessário para alcançar suas metas.
  6. Empatia – Criar identificação e inspirar confiança fazem toda a diferença na relação comercial. Cuide da aparência e vista-se de acordo com o perfil da venda e do cliente. Isso pode ser fundamental para transmitir uma boa impressão. Normalmente, as pessoas preferem se relacionar e confiam em quem se parece com elas. Procure entender e falar sobre o que é importante para o cliente, seja ele um problema a ser resolvido ou um sonho que ele quer realizar.
  7. Networking – Quantas pessoas conhecem você? Não importa apenas quantas pessoas você conhece, mas sim, quantas sabem quem e o que você é. Em um mundo cada vez mais competitivo, conhecer pessoas, manter relações saudáveis com companheiros de trabalho e estar atento aos acontecimentos é fundamental para quem pretende se destacar e explorar oportunidades. É imprescindível cultivar uma rede de relacionamentos, pois nem sempre somos capazes de encontrar oportunidades sozinhos.
  8. Tenacidade comercial – A capacidade de entrar em ação, buscar resultados, ser otimista e persistente proporcionam vitalidade ao dia a dia do vendedor profissional. Ser persistente é diferente de ser insistente. Não desista da venda na primeira negativa, especialmente se estamos falando de investimentos elevados, que irão envolver negociações extensas. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa do National Sales Association, 80% das vendas acontecem entre o quinto e o décimo segundo contato.

Carlos Cruz é vendedor e diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas), atuando com foco na formação profissional de vendedores e gestores de vendas

O futuro das vendas no atacado

Business to businessOutra constante nas operações atacadistas é a complexidade, deficiências e alto custo das estruturas de venda tradicioenal. Uma solução inovadora, abrangente e de baixo custo de operação é o uso da operação de e-commerce B2B (Business to Business) complementado ou substituindo a estrutura tradicional de vendas. Numa estrutura tradicional de distribuição atacadista os problemas mais comuns são: o alto custo da estrutura seja em recursos humanos ou despesas como locomoção, viagens, hospedagens e outras; abrangência ao mercado limitada a estrutura física da equipe e/ou a viabilidade econômica do custo da venda, considerados os fatores: margem do produto, porte do cliente e distâncias.

Ou seja, os fatores citados e diversos outros não citados conspiram para que boa parte do mercado potencial não seja alcançado pela estrutura de vendas tradicional, provavelmente um mercado mais pulverizado, mas cuja somatória em muitos casos é maior que o próprio mercado e que a estrutura tradicional de vendas consegue atingir. Discrepâncias na qualidade do atendimento, nos setores onde a estrutura de atendimento é eficaz e comprometida, o atendimento é a satisfação dos clientes e, consequentemente, os resultados são bons.

Já onde a qualidade da estrutura e o comprometimento não são bons o inverso acontece, com os resultados não sendo os ideais. Há dependência de variáveis difíceis de controlar. A comunicação com o cliente não é feita diretamente pela empresa, mas por um intermediador que muitas vezes na pratica é o único ou o principal elo com a empresa. Inclusive em alguns casos com o risco deste relacionamento ser colocado à serviço de algum concorrente.

Nas estruturas tradicionais de vendas a tendência é que sejam oferecidos e vendidos as comodities e os hits, pois geram valores de vendas maiores e mais rapidamente, mas nem sempre são os produtos que geram maior margem para a empresa ou aqueles que ela esta mais interessada em alavancar as vendas. Um subproduto desta situação, é que em muitos casos o cliente simplesmente desconhece o potencial de vendas dos produtos não oferecidos ou até mesmo desconhece os produtos B2B.

As possibilidades de vantagens da distribuição por e-commerce B2B são cada vez maiores, como por exemplo: O custo da operação online tende a ser uma fração do custo da operação tradicional; Atendimento 24 horas por dia ao cliente todos os dias da semana; Tendência a aumentar as reposições, pois passam a ser feitas a qualquer momento e por iniciativa do cliente e não apenas quando o cliente recebe uma visita ou um contato da estrutura de vendas tradicional; Abrangência da operação a todo o mercado potencial sem limitações para atingir qualquer cliente de qualquer perfil ou potencial; Capturar novos clientes que podem se cadastrar automaticamente, dentro de regras de credito e fornecimento segmentadas, inclusive aprovações e limites definidos pela empresa distribuidora.

Citei algumas vantagens e facilidades para a empresa, mas na minha concepção o modelo de e-commerce B2B tem dois aspectos que são muito inovadores e que tendem a influenciar diretamente as operações de distribuição no futuro: A possibilidade de ter um canal de comunicação com os clientes com forte penetração e aceitação, principalmente para uso do marketing digital. Alguns exemplos são: campanhas de incentivo, lançamentos de produtos, tutoriais digitais, TV sobre IP empresarial, comunidades de relacionamento. Na comunicação digital e interativa com os clientes, a imaginação e criatividade é o limite.

É a empresa falando diretamente com o cliente sem intermediários. A segunda grande inovação são as possibilidades na logística de suprimentos e gestão, considerado que o sistema online opera linkado aos demais sistemas da empresa, em especial a ERP (Enterprise Resource Planning) por web service. Esta realidade permite que simultaneamente a empresa B2B distribuidora esteja com a operação comercial tendo sua demanda absorvida pela gestão do Supply Chain, praticamente em tempo real permitindo ajustes muito mais rápidos na gestão de suprimentos. Inclusive é possível trabalhar com a disponibilidade além do estoque disponível, também com o planejamento de produção.

Neste caso enquanto houver estoque o site B2B disponibiliza para entrega imediata, caso acabe o estoque o sistema automaticamente busca a próxima produção do produto e aumenta o prazo de entrega conforme o lead time do planejamento de produção. Observe que esta funcionalidade permite realmente trabalhar com estoque zero. Outras possibilidade é a empresa distribuidora integrar o seu site por web service com os fornecedores ou com seus distribuidores, sendo que neste último caso passa a conhecer a demanda e ter a possibilidade de administrar e maximizar a qualidade do suprimento do seu revendedor. O serviço é ainda muito desconhecidas da industrias e distribuidoras.

*Sérgio Castro é diretor comercial da Vertis, companhia especializada em soluções de negócios baseadas em tecnologia web.

Riscos e vantagens do trabalho em home office

Trabalhar em Home OfficeO home office é um modelo de atuação quem vem sendo cada vez mais empregado pelas empresas brasileiras. De acordo com estudo feito pela Hays Recruiting Experts Wordwide – consultoria especializada em recrutamento -, 31,2% das companhias já adotam o sistema. De acordo com o trabalho, para implantar a metodologia de trabalho são necessários alguns cuidados para que a prática contribua para aumentar a eficiência do negócio e não se torne um problema.

O primeiro ponto a esclarecer diz respeito aos custos para adotar a estratégia. Engana-se quem pensa que funcionários em home office acarretam economia com a folha salarial. Eles têm os mesmo direitos que os colaboradores que atuam na sede da empresa. A grande vantagem desse modelo de trabalho é o ganho de produtividade.

As vantagens

“O cansaço físico e mental provocado pelo deslocamento de casa para o trabalho deixa de existir. Logo, o colaborador vai concentrar melhor o seu tempo e a habilidade nas funções desempenhadas”, diz o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz. “Portanto, quem trabalha em home office pode se tornar mais produtivo do que era em sua mesa na companhia. Nesse caso, a empresa acaba ganhando com a melhora do desempenho.”

O argumento de economia de tempo de deslocamento é forte. Numa cidade como São Paulo, por exemplo, é comum se desperdiçar de duas a quatro horas diariamente no trajeto casa-trabalho-casa. Milhares de pessoas gastam até 20 horas semanais paradas no trânsito. A conta desse prejuízo é repartida entre o profissional, que pode perder preciosos pontos na carreira por se atrasar constantamente para compromissos de trabalho, e a empresa – com a perda de produção motivada pelo cansaço acumulado.

Outra vantagem desse modelo de contratação é a otimização do espaço. “Se o empreendedor tem 100 pessoas trabalhando no negócio, ele terá que alugar um imóvel que comporte toda essa gente. Se 50% desses colaboradores atuam no regime de home office, ele reduz pela metade os custos com infraestrutura”, afirma Ferraz.

Os riscos

Para que o modelo de contratação com home office dê certo é necessário que o empreendedor tome alguns cuidados. Por exemplo, é importante que ele analise o perfil de cada candidato e identifique quem está para atuar nesse método de trabalho. “Quem não tem perfil para trabalhar em casa vai acabar prejudicando o negócio”, explica.

Profissionais que possuem perfis dinâmicos, assim como os que necessitam interagir com colegas no dia a dia para se sentirem ambientados e também aqueles que têm dificuldades para se organizar individualmente sentirão dificuldade para se adaptar ao modelo. Por isso, cabe ao empreendedor observar essas características ao fazer a seleção.

Outro risco que o consultor destaca nessa modelo de contratação é o retorno do desempenho de trabalho. “O empreendedor vai levar mais tempo para identificar se o funcionário escalado para o home office não se enquadra no perfil da empresa. Quando a relação é diária, fica mais fácil para o empregador enxergar as qualidades e os defeitos de um colaborador”, explica Ferraz.

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