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Clusterização – A importância da navegação do cliente na loja virtual

A importância da clusterização para sua loja virtualSaber o quê, para quem, em que momento e de que forma determinado produto ou serviço deve ser ofertado compõem os parâmetros fundamentais para qualquer estratégia empresarial bem sucedida.

Por Rafael Campos é Executivo de Vendas da VTEX.
Com certeza alguma vez na sua vida você já entrou em uma dessas grandes lojas que vendem todos os tipos de televisões. Logo um vendendor se aproximou e perguntou “Olá, o que está procurando?”. Talvez um homem executivo e de classe alta e uma senhora de 90 anos, dona de casa, respondam a mesma coisa: “Oi, quero uma televisão”. Mas de fato, o que eles buscam é igual?

Ao fazer essa pergunta, o vendedor, na verdade, inicia um processo mental de clusterização, ou seja, identificação de qual é o perfil do cliente para poder ofertar o melhor produto. Talvez uma segunda pergunta seja “Para qual finalidade você quer uma televisão?”. O executivo dirá “Para assistir jogos com meus amigos no fim de semana!” e a senhora diga “Para ver minha novela!”. O homem vai gastar R$ 3.000 em uma TV LED 3D, enquanto a dona de casa vai gastar R$ 800 em uma TV de Tubo antiga. Pronto, suas reais necessidades foram atendidas.

Se no mundo físico esse processo é tão comum, desde lojas de televisão, lojas esportivas, eletrodomésticos e todas as demais, então por que quando o cliente acessa sua loja virtual a primeira coisa que ele vê são 50 tipos de produtos?

Agora imagine você indo a uma loja comprar um tênis para correr aos fins de semana. Ao se aproximar do vendedor, você naturalmente falaria “Quero um tênis”, correto? A resposta dele seria “Para tênis, temos esses 50 pares diferentes!”. Você fica louco, pois não sabe qual é o melhor para você, que já está sentindo uma dorzinha no joelho, não acha aquela marca preferida que sempre compra e os tênis que você viu rapidamente estão acima dos R$ 300 que quer gastar.

O processo de clusterização é tão importante e tão racional que esquecemos da importância que ele tem. Se navegarmos por 10 lojas brasileiras, nove não fazem nenhum tipo de clusterização e a única que faz, ainda faz de forma simples. Agora, se navegarmos em lojas que possuem alta taxa de conversão, é possível verificar que o processo de clusterização é feito logo na primeira página. Algumas lojas como Pro Flowers, Wag.com e BestBuy possuem sistemas claros para clusterização do cliente, facilitando que ele encontre o que realmente precisa e não produtos de uma forma geral.

Mas se o processo é tão racional e em uma loja virtual não há o vendedor, como clusterizar corretamente a fim de gerar um processo simples de seleção de produtos e compra? Talvez essa resposta valha, de fato, alguns milhões, pois ela não é de domínio público, somente a loja e seus gestores possuem essas informações. São anos de experiência, pesquisas e conhecimento para saber clusterizar corretamente. Mas aqui vão algumas dicas que poderão ajudar você a clusterizar corretamente:

O que eu vendo? O que uma floricultura online vende? Se você pensou “Flores”, parabéns, está errado! A última coisa que ela vende é flor. Ela vende sentimento, pedido de namoro, desculpas, presentes para secretárias.

Para quem eu vendo? Para quem uma loja de brinquedos online vende? Se você pensou “Para crianças”, desculpa, mas você errou novamente! Agora se você pensou “claro que não é criança, são os pais!” ERROU DE NOVO! O foco são os executivos que esqueceram que é aniversário do filho do seu patrão. Para o filho do seu vizinho que te ajudou no fim de semana a arrumar a cozinha. O seu filho você leva na loja física, se diverte e brinca com ele!

Faça o teste da vovó. Coloque-a sentada na frente do computador e acesse sua loja. Se ela conseguir fazer a compra sem problemas, perfeito, sua loja tem uma excelente clusterização ou você tem uma vó hightech. Se ela tiver dificuldades, não pense “ela é velha”, pense que a dúvida dela deve ser de muitos compradores que não finalizaram o processo pelo mesmo motivo.

Vá a uma loja física que se assemelhe a sua loja da internet. Converse com os vendedores, fale com os clientes, extraia informações valiosas que estão espalhadas em diversos níveis.

Uau, sua taxa de conversão é de 3%! Lembre-se que 97% desistiram da compra! Vá atrás deles, pergunte por que eles não compraram.

Os números da internet no Brasil

Os números da InternetSegundo dados do instituto Ibope Media, o Brasil registrou o acesso de 94,2 milhões de internautas no último mês de dezembro. O número de internautas ativos no país (acesso à internet em casa ou no trabalho) já ultrapassa os 50 milhões. Os números empolgam o setor de e-commerce, que atualmente, já movimenta US$ 17,7 bilhões por ano. A média de consumo dos brasileiros em compras on-line chegou a US$225,00 no último ano. São números que crescem anualmente e levam a uma conclusão lógica: a internet está bombando e quem hoje não está explorando esse mercado (ou está explorando de forma precária) está perdendo dinheiro.

A inclusão digital de 40 milhões de pessoas da classe C, entre 2003 e 2011, impulsionou o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Com a compra de mais computadores e smartphones, o acesso doméstico à internet cresceu. Em 2007, 49% das conexões aconteciam em lan houses e 40% nos domicílios. Em 2011, as casas se consolidaram como principal local de acesso, com participação de 67%.

Segundo o índice Brasscom de Convergência Digital (IBCD), o país obteve a pontuação 7,04 (em escala até 10) e cresceu 4% em 2012 em comparação à edição de 2011. Os acessos à banda larga no Brasil cresceram 116% nos 18 meses anteriores à divulgação do resultado. Em agosto, foram 82 milhões de conexões de banda larga no país, embora 60% apresentassem velocidade abaixo da média mundial, de 2,3Mbps.

O Brasil acumulou 25,5 milhões de conexões banda larga em dezembro de 2012, somando pontos de acesso móveis e fixos, excluindo smartphones. Em dezembro de 2011, eram 21,7 milhões de acessos (crescimento de 17,5% no período). Separado os pontos de acesso fixos e móveis de janeiro a junho, as redes portáteis correspondiam a 35% do total (cerca de 6,1 milhões) – sem considerar o segundo semestre de 2012. Em 2011, somavam 5,5 milhões (25,3). No primeiro semestre DE 2012, as conexões de banda larga representaram 31% dos lares com acesso à web no país.

Invista em midias sociais

Em 2012, os usuários da internet brasileira passaram em média mais tempo online por mês que os de outros 8 países latino-americanos: 27 horas. Sites de redes sociais detiveram o maior percentual deste tempo (36%), liderados pelo Facebook, com quase 44 milhões de visitantes únicos em dezembro de 2012, 22% a mais que em 2011.

Aposte suas fichas no ecommerce

A audiência da internet no Brasil continuou relativamente jovem, com 18% dos usuários com idades entre 18-24 anos e 30% entre 25-34. O comércio eletrônico continuou crescendo, com 9% de aumento de visualizações. O Mercado Livre continua líder em audiência, com mais de 14 milhões de visitantes em dezembro.

Smartphones e tablets vão dominar

As visualizações de páginas em dispositivos como smartphones e tablets (não PCs) bateram recorde, com quase 6%. O consumo de vídeo online cresceu 18%. O YouTube continuou sendo o principal site de video, seguido pelo VEVO. O uso de vídeo no Facebook teve o crescimento mais rápido, 400%. (G1, dados da ebit, acesso 11.3.2013).

O que esses números podem significar para você

Essencialmente que existe um mercado gigantesco para ser explorado. Um número muito grande de pessoas acessa a internet para comprar produtos e serviços ou, pelo menos, para obter referência sobre determinado produto ou serviço. É importante salientar que o Rio Grande do Sul é campeão na utilização de internet no Brasil, em Porto Alegre metade da população urbana tem acesso à WEB.

Repetindo o primeiro parágrafo, se você tem um negócio (de qualquer tamanho) e não está explorando esse filão, então está perdendo dinheiro. Pior do que isso: é grande a chance da internet crescer a ponto de tirar do mercado empresas que não aderiram à WEB (com raras exceções).

Continue navegando nos links abaixo e descubra alternativas para entrar nesse mercado.

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Se você está despertando agora para esse universo, talvez queira conferir os textos abaixo:

  1. É importante ter um site?
  2. Pequenas empresas devem ter um site na WEB?
  3. Criar site é uma ciência: contrate um profissional
  4. A internet é o meio mais barato e eficaz para divulgar seus produtos

Se você já tem um site, talvez se interesse por estas informações:

  1. Seu site fez o volume de vendas ou contatos aumentarem significativamente? Veja o que pode estar errado
  2. Quando vale a pena reformular seu site: sempre
  3. Como aparecer no Google pode fazer diferença
  4. Campanha de link patrocinado é uma ciência: só contrate profissionais

Big Show em Porto Alegre

A Big Show, a maior feira de tecnologia e inovação de varejo do mundo, chegou ao fim nesta quarta-feira (16), em Nova York – e uma comitiva organizada pela CDL Porto Alegre está trazendo à capital gaúcha as últimas novidades do setor.

A missão internacional, que acompanhou as atividades da feira, vai apresentar, com exclusividade, o que mais chamou a atenção de seus integrantes em um evento especialmente desenhado para quem quer estar em dia com os temas e tendências varejistas.

O evento será realizado dia 29 de janeiro, às 9h, no Teatro do Bourbon Country, e traz, entre os convidados, o especialista em marketing da Ponto de Referência, Fred Alecrim; o empresário José Roberto Resende, administrador de empresas com foco no varejo e consultor em inteligência de mercado, e o professor Marcos Nannetti, sócio e diretor comercial da EAC Software, empresa especializada em ERP para varejo.

“O Pós-NRF vai compartilhar as novidades vistas no Big Show 2013, mostrando aos nossos lojistas o que o varejo mundial tem de melhor. É a oportunidade de acompanhar as tendências e tecnologias vistas durante a feira, em Nova Iorque, agora em plena Capital gaúcha”, antecipa o presidente da CDL Porto Alegre, Gustavo Schifino.

Temas como marketing, branding, operação de lojas, e-commerce, tecnologias e merchandising, além das mudanças pelas quais o varejo está passando atualmente, com a introdução do mundo digital e das redes sociais no comércio, foram alguns dos temas abordados nas palestras da Big Show 2013.

Entre os discursos mais importantes que serão relembrados e analisados pelo comitê que participou da feira está o do ex-secretário das Nações Unidas e ganhador do Nobel da Paz, Kofi Annan, que falou sobre como construir nações fortes. Já o impactante Howard Schultz, presidente da tradicional rede de cafeterias Starbucks, falou sobre liderança consciente: como a indústria de varejo pode fomentar a criação de empregos, carreiras e a prosperidade econômica global.